A
indústria da mídia, que permanece a principal fonte de notícias e
informação na era digital, tem diante de si amplas oportunidades e
profundos desafios, disse a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em relatório sobre liberdade de
imprensa, pluralismo, independência e segurança de jornalistas lançado
no mês de novembro deste ano.
Foto: Banco Mundial
O relatório alertou que “no mundo
todo, o jornalismo está sob ataque”, citando a disseminação das notícias
falsas e dos algoritmos nas redes sociais, que criam “salas de eco” e
exacerbam a polarização política.
“Cobrindo o período de 2012 a 2017, esse estudo não apenas mapeia as tendências globais, como faz um chamado inequívoco para ação para superar novos e persistentes desafios”, disse Irina Bokova, então diretora-geral da Unesco , no documento intitulado “Tendências Mundiais para a Liberdade de Expressão e Desenvolvimento da Mídia”.
“(O relatório) fornece um ponto de referência único para Estados-membros, organizações intergovernamentais, grupos da sociedade civil, academia, jornalistas e profissionais de mídia, e todos aqueles que desejam compreender os fundamentos da liberdade de imprensa em um mundo em mudança”, acrescentou.
O relatório destaca desenvolvimentos positivos enquanto a sociedade civil se mobiliza para promover um maior acesso à informação, veículos de mídia cooperando com serviços de checagem de dados para combater uma torrente de desinformação, e um número cada vez maior de governos adotando leis de liberdade de informação.
Na era digital, diz o relatório, as mulheres jornalistas podem desenvolver uma presença on-line desprendidas das hierarquias das redações, e os jornalistas cidadãos e ativistas têm acesso a meios de comunicação de massa que antes eram inacessíveis.
O relatório, no entanto, alertou que “no mundo todo, o jornalismo está sob ataque”, citando a disseminação das notícias falsas e dos algoritmos nas redes sociais, que criam “salas de eco” e exacerbam a polarização política. Além disso, lembrou que alguns governos derrubaram o acesso à Internet, principalmente em períodos pré-eleitorais, enquanto jornalistas permanecem sob ataque, enfrentando crescente violência.
“Os desafios são ainda maiores para cidadãos do mundo todo, mulheres e homens que dependem do jornalismo profissional para conduzir o desenvolvimento e a transformação de suas sociedades”, disse Bokova.
Os principais dados foram reunidos por Guy Berger, diretor da Divisão de Liberdade de Expressão e Desenvolvimento de Mídia da Unesco, em evento realizado ao lado da Comissão de Comunicação e Informação da Conferência Geral da Unesco em Paris.
Clique aqui ou baixe o PDF para acessar o relatório completo (em inglês).
Unesco
“Cobrindo o período de 2012 a 2017, esse estudo não apenas mapeia as tendências globais, como faz um chamado inequívoco para ação para superar novos e persistentes desafios”, disse Irina Bokova, então diretora-geral da Unesco , no documento intitulado “Tendências Mundiais para a Liberdade de Expressão e Desenvolvimento da Mídia”.
“(O relatório) fornece um ponto de referência único para Estados-membros, organizações intergovernamentais, grupos da sociedade civil, academia, jornalistas e profissionais de mídia, e todos aqueles que desejam compreender os fundamentos da liberdade de imprensa em um mundo em mudança”, acrescentou.
O relatório destaca desenvolvimentos positivos enquanto a sociedade civil se mobiliza para promover um maior acesso à informação, veículos de mídia cooperando com serviços de checagem de dados para combater uma torrente de desinformação, e um número cada vez maior de governos adotando leis de liberdade de informação.
Na era digital, diz o relatório, as mulheres jornalistas podem desenvolver uma presença on-line desprendidas das hierarquias das redações, e os jornalistas cidadãos e ativistas têm acesso a meios de comunicação de massa que antes eram inacessíveis.
O relatório, no entanto, alertou que “no mundo todo, o jornalismo está sob ataque”, citando a disseminação das notícias falsas e dos algoritmos nas redes sociais, que criam “salas de eco” e exacerbam a polarização política. Além disso, lembrou que alguns governos derrubaram o acesso à Internet, principalmente em períodos pré-eleitorais, enquanto jornalistas permanecem sob ataque, enfrentando crescente violência.
“Os desafios são ainda maiores para cidadãos do mundo todo, mulheres e homens que dependem do jornalismo profissional para conduzir o desenvolvimento e a transformação de suas sociedades”, disse Bokova.
Os principais dados foram reunidos por Guy Berger, diretor da Divisão de Liberdade de Expressão e Desenvolvimento de Mídia da Unesco, em evento realizado ao lado da Comissão de Comunicação e Informação da Conferência Geral da Unesco em Paris.
Clique aqui ou baixe o PDF para acessar o relatório completo (em inglês).
Unesco
Fonte: Portal das Nações Unidas
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