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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Em reunião, PCdoB-MA elege nova direção e repudia condenação de Lula


  



Durante reunião realizada na última quinta-feira (25), em São Luís, os membros do Partido Comunista do Brasil no Maranhão (PCdoB-MA) definiram a composição da direção estadual da sigla para o biênio 2018-2019. 

Além de elegerem os nomes que comporão o diretório maranhense do partido nos próximos dois anos, durante a reunião os correligionários debateram aspectos políticos das conjunturas estadual e nacional. 

No plano estadual, ficou definido que a atuação do PCdoB em 2018 terá como objetivo principal a reeleição do governador do Maranhão, Flávio Dino. Apontado pelo site de notícias G1 como o gestor que mais cumpriu as promessas feitas na campanha eleitoral de 2014 (cerca de 92% dos compromissos assumidos),

Dino vem liderando as pesquisas de intenção de votos. De acordo com levantamento do Instituto Exata divulgado no mês passado, Dino mantém vantagem de mais de 30 pontos percentuais do segundo colocado. 

Nacional

Sobre o panorama nacional, os integrantes do PCdoB-MA manifestaram repúdio à condenação do ex-presidente Lula (PT) em segunda instância, no Tribunal Regional Federal da 4 ª Região (TRF-4). Os desembargadores do TRF-4, além de manterem por unanimidade a condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro, votaram pela ampliação da pena de prisão do petista de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de reclusão em regime fechado. 

Para os correligionários do PCdoB-MA, a ação do judiciário teve como único objetivo tornar Lula inelegível e afastar a possibilidade de prescrição do crime com o aumento da pena. 

O governador Flávio Dino já havia se manifestado sobre o tema em uma rede social. Para Dino, que é ex-juiz federal e professor de Direito, a sentença contra o ex-presidente é frágil e foi formulada “com base em alegados indícios e em palavra de delator”. 

“O aumento da pena de Lula fica mais esquisito quando se nota que objetivo nítido é evitar prescrição. Mas este critério não consta do Código Penal como legítimo para sustentar dosimetria das penas”, lembrou o governador.

Confira os membros da comissão política  

ADELMO ANDRADE SOARES
ADONILSON LIMA
ANTONIO JULIO GOMES PINHEIRO
CARLOS HERMES FERREIRA DQA CRUZ
CLAYTON NOLETO SILVA
DANILO MOREIRA DA SILVA
DOMINGOS FRANCISCO DUTRA FILHO
EDSON SERRA COSTA
EGBERTO MAGNO DOS SANTOS DE JESUS
ETELVINO DE OLIVEIRA NUNES
FABIO CESAR COSTA
FABIO PALACIO DE AZEVEDO
GERALDO CASTRO SOBRINHO
GERSON PINHEIRO DE SOUZA
HILDINETE PINHEIRO ROCHA
JOÃO RODOLFO
JORGE ANTONIO CARVALHO
JOSLENE SILVA RODRIGUES
JULIO CESAR REGO GUTERRES
KARLA SUELI DA CONCEIÇÃO TRINDADE
LAURINDA MARIA DE CARVALHO PINTO
LEONARDO SANTOS CORDEIRO
LINDALVA SERRA BARROS 
MARCIO JERRY SARAIVA BARROSO
MARCO AURELIO DA SILVA AZEVEDO
ODAIR JOSE NEVES SANTOS
PAULA COSTA REGO FALBO
PEDRO FERREIRA OLIVEIRA
REGINA MARIA SILVA GALENO
RUBENS PEREIRA E SILVA JUNIOR
SUSAN LUCENA RODRIGUES
THAYS GABRIELA CAMPOS

Fonte: Portal Vernelho

Governador da Bahia: Morte de líder do MST foi encomendada

Ailton Fernandes / Terra sem Males
Comoção no velório de Marcinho
Comoção no velório de Marcinho


Em vídeo gravado durante o velório do morto, pela manhã, cujo teor foi confirmado pela assessoria, o governador da Bahia, Rui Costa, afirma que se trata de um crime de mando e informa aos presentes as providências tomadas para solucionar o caso.

“Determinei imediatamente que viesse o delegado regional e a perícia técnica, e determinei ao secretário de Segurança que montasse um grupo especial de investigação para que possamos chegar aos executores e mandantes”, afirmou.

Márcio Matos, que era filho do ex-prefeito de Vitória da Conquista Jadiel Matos, era filiado ao PT e ocupava o cargo de secretário de Administração da prefeitura de Itaetê (BA). De acordo com informações da Polícia Civil, ele foi atingido por cinco disparos de arma de fogo por dois homens que chegaram em uma moto e usaram capacetes durante a ação, para não serem identificados. O filho de Márcio, de apenas 6 anos, estava presente no momento do crime.

Apuração

O delegado regional Fabiano Aurich, que investiga o caso, evitou confirmar a declaração do governador de que se trata de um assassinato por encomenda. “Estamos investigando todas as possibilidades e qualquer informação sobre o que já foi apurado até agora pode atrapalhar a elucidação do crime”, ponderou por telefone, em conversa com a reportagem da Agência Brasil. O delegado admitiu, no entanto, que os cinco disparos que atingiram Márcio foram concentrados na região do tórax e da cabeça, sem possibilidade de defesa.

Integrantes do MST ouvidos pela Agência Brasil acreditam que o crime possa estar relacionado com a luta pela terra e a atuação política de Márcio na região. Em nota, o movimento afirma que o episódio se “soma a um triste cenário nacional de violência contra os trabalhadores e trabalhadoras do campo”.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, divulgou nota de pesar ontem afirmando que Márcio era um militante “combativo” do partido na Bahia e cobrando o esclarecimento do caso. “As motivações desta violenta ação contra o companheiro Márcio ainda são desconhecidas, mas o PT espera que haja uma rápida apuração deste crime e que os responsáveis sejam punidos”, diz a nota. 



Agência Brasil

O crescimento de Portugal é um golpe no culto à austeridade


 
 


Durante muito tempo, o modelo de referência na Europa foi o modelo alemão. Bruxelas cansou de fazer sua apologia, particularmente devido ao excepcional excedente orçamentário alemão, à dinâmica de sua dívida, e às reformas que permitiram uma excepcional competitividade. A Comissão Europeia se apoiou com frequência neste modelo para pressionar os outros países.

Historicamente, este modelo baseia-se nas reformas heterogêneas da epopeia do chanceler Schröder para superar a crise da década de 1990 na Alemanha. As reformas do sistema de saúde, as famosas leis Hartz e os acordos de competitividade nas empresas impulsionaram a Alemanha em direção ao ideal da economia de oferta. A redução das taxas sobre a produção e o aumento do imposto sobre consumo deslocaram a carga tributária. Paralelamente, o peso do Estado foi significativamente reduzido. Este modelo, cujos pilares são, basicamente, as empresas, é encontrado na Áustria, Holanda e também no norte da Itália. Essas políticas pró-empresas tiveram seu apogeu na Europa entre 2005 e 2011, quando o crescimento alemão, em particular, atingiu seu pico.

De todo modo, a Alemanha perdeu fôlego em 2013-2014, mesmo com um crescimento ainda positivo. Um fato notável e longe de banal é que a taxa de crescimento de Portugal ultrapassou a da Alemanha em 2015-2016, como será provavelmente o caso em 2017. Ao mesmo tempo, os excedentes comerciais da Alemanha que preocupam cada vez mais a União Europeia.

A influência da Alemanha sobre as políticas de austeridade na Europa atingiu seu limite. A locomotiva europeia, imaginem, avança hoje a um ritmo mais lento, em termos de crescimento e exportação.

Enquanto isso, o pequeno polegar da Europa, durante muito tempo criticado por Bruxelas, vem perturbar as grandes certezas sobre as boas políticas amargas a serem implementadas na Europa. Estamos falando de Portugal. Pouco mais de um ano atrás, em julho de 2016, a Comissão Europeia iniciou um procedimento contra o governo de Lisboa por "déficit excessivo". Mas desde então, Portugal reduziu o déficit para 2,1% em 2016 e deve reduzi-lo para 1,5% este ano, quando a França, por exemplo, pena para deixar o seu abaixo da marca de 4%.

Depois de um período histórico de privatizações forçadas em troca dos empréstimos da Troika, foi finalmente a coalizão de esquerda, no poder desde 2015, que veio transformar as coisas, deixando Bruxelas em situação de grande mal-estar.

O modelo econômico português é totalmente oposto ao defendido por Bruxelas. Desde 2015, o crescimento real em Portugal recuperou-se de forma incontestável após os anos sombrios da Troika, durante os quais as taxas de crescimento chegaram a ser negativas, entre 2011 e 2013. Hoje, as taxas de crescimento de Portugal excedem as da Alemanha. Se a taxa de desemprego estava próxima de 17% em 2013, com as políticas de austeridade, desde 2015 diminuiu de forma acentuada, com toda a probabilidade de chegar a 8% em 2017. Uma queda notável, nunca vista. Portugal também se beneficia de uma forte recuperação do consumo nos últimos dois anos, juntamente com um excedente na balança de bens e serviços. Os investimentos produtivos em percentagem do PIB estão próximos dos da Alemanha, ou seja, 16,5% contra 20% da Alemanha. Com a melhoria contínua do capital humano, há também uma queda acentuada nos empréstimos ao setor privado, enquanto a poupança cresce de forma constante há dois anos. A inflação, por sua vez, está controlada, sendo menor (1,3%) que na Alemanha (1,6% em 2016). É verdade que a dívida portuguesa é de cerca de 146% contra 68% na Alemanha, mas está em declínio há dois anos. As políticas de demanda não são, portanto, políticas que aumentam sistematicamente o endividamento. Além disso, as taxas de juros de longo prazo situaram-se em 3,2% em 2016, em comparação com 0,09% na Alemanha. Em 2015-2016, já com a nova aliança de esquerda que assumiu em 2015, foram as menores taxas que o país conheceu desde 2010.

O sucesso do modelo português na verdade não resulta das políticas pelo lado da oferta, mas sim de políticas pelo lado da demanda: nada de reforma estrutural do mercado de trabalho para cortar direitos trabalhistas, nenhuma de redução da proteção social, nenhum programa de austeridade como o do governo anterior, de direita, que havia, por exemplo, congelado o salário mínimo e as aposentadorias e aumentado os impostos, tudo isso sem nenhum efeito notável sobre a economia. Pelo contrário, o que testemunhamos naquele período foi um aumento da pobreza.

Dessa vez, não houve nada disso: o salário mínimo teve aumentos em 2016 e em 2017. Ao mesmo tempo, vimos uma queda nas contribuições dos empregadores de 23% para 22%. Finalmente, o governo não hesitou em seu plano de revitalização do poder de compra: houve aumento das aposentadorias e dos subsídios familiares, reforço das leis trabalhistas, queda nos impostos sobre os salários mais baixos, suspensão das privatizações... Para completar, Portugal entendeu que não adiantava tentar competir em custo com os países do leste. Passou-se a investir em maior qualidade, tanto na indústria como no turismo. Um ponto particularmente inspirador: o investimento na qualidade da produção e das políticas de estímulo à demanda, juntamente com a simples redução das despesas das empresas. 


Fonte: Carta Maior 

Mídia mundial critica farsa contra Lula



 
A condenação do ex-presidente Lula pelo Tribunal Federal Regional da 4ª Região, na quarta-feira (24), parece ter acendido o sinal de alerta. Vai se formando um consenso de que o “julgamento” foi uma farsa e que visou apenas inviabilizar a candidatura do líder petista, disparado nas pesquisas, nas eleições deste ano. O jornal ianque “New York Times”, considerado a bíblia por alguns jornalistas com complexo de vira-lata, foi o primeiro a registrar esta conclusão no artigo “Uma estratégia para sepultar Lula”. Agora é o diário francês Le Monde que publica outro texto contundente de crítica ao processo político em curso no país.


Intitulado “No Brasil, uma democracia em declínio”, o jornal até faz algumas críticas a Lula. “Apesar da comprovada estranheza do processo judicial, não é absurdo imaginar que o ex-metalúrgico e seu Partido dos Trabalhadores, como seus predecessores, tenham sucumbido à tradição clientelista do sistema político brasileiro”, afirma um dos trechos. Mas, no geral, o artigo em tom de editorial estranha a sua condenação. “O mal-estar cresceu desde o controverso ‘impeachment’ em 2016 da presidente Dilma Rousseff, herdeira e sucessora de Lula. Longe de servir a causa da ética prometida desde o início da operação anticorrupção ‘Lava Jato’, a desgraça de Lula oferece o espetáculo angustiante de um velho mundo político em desordem”.

Para o Le Monde, a direita corrupta utilizou o discurso da ética para chegar ao poder e para afastar qualquer risco do retorno de Lula à Presidência da República. “A elite de Brasília é banhada por um clima de impunidade que pode desgostar o povo. Poucos meses antes da eleição presidencial, o Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, reflete a imagem de uma sociedade de castas onde os líderes não obedecem às mesmas leis que os pobres. É indigno e perigoso para a maior democracia da América Latina”, conclui.

No mesmo rumo, o jornal espanhol El País publicou neste sábado (27) um didático e incisivo artigo de Enrique Yeves, diretor de comunicação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Reproduzo a íntegra do seu texto: 

A luta contra a fome atrás das grades

É uma ironia perversa que o arquiteto do maior sucesso internacional na luta contra a fome e a pobreza, ex-presidente Lula da Silva, foi convidado neste fim de semana na Etiópia pelos presidentes da União Africana para participar de um evento para mostrar os segredos do "milagre brasileiro", que inspira os líderes do continente africano através do seu programa Fome Zero, uma referência mundial no progresso social, enquanto que, em seu próprio país, estão fazendo todo o possível para colocá-lo na prisão. E eles estão bem perto de obtê-lo. Para começar, no último minuto, um juiz retirou o passaporte e impediu-o de embarcar no avião.

Ironia sinistra que o articulador das políticas de distribuição de riqueza em seu país, que conseguiu, em pouco mais de uma década, resgatar da pobreza extrema mais de 36 milhões de brasileiros, reduzir a mortalidade infantil em 45%, diminuir o número de pessoas subnutridas em 82% e tirar o Brasil – o maior país da América Latina e onde o fosso entre ricos e pobres era o maior do mundo – do mapa da fome que a FAO produz anualmente está prestes a ser levado à prisão A acusação formal é beneficiar de um apartamento que não é e nunca foi dele, e o crime real é ser neste momento o líder mais valorizado em um país em crise profunda, e em plena disputa eleitoral.

Porque, de fato, se houve um crime, é precisamente isso: todos concordam – opositores e detratores – que, quando as próximas eleições gerais forem realizadas – agendadas para o mês de outubro deste ano – existe um vencedor seguro, Lula. Se o deixarem candidatar-se.

No complexo mundo da cooperação internacional, cada vez que falamos sobre uma fórmula para reduzir a fome e a pobreza, citamos o programa Fome Zero que o presidente Lula e seus colaboradores implementaram em seu país quando tomaram posse em 2003. Cada vez que um país deseja alcançar objetivos semelhantes, seja na Ásia ou na África, eles olham com admiração para o "modelo brasileiro", que eles então adaptam às suas próprias necessidades. Toda vez que queremos mostrar que é possível erradicar a fome, falamos sobre o Brasil. Toda vez que explicamos como a riqueza pode ser redistribuída para beneficiar as camadas mais vulneráveis ​​de maneira ordenada e metódica, citamos o Brasil.

É por isso que os países africanos, reunidos neste fim de semana na capital etíope em sua cúpula anual, pediram a Lula para lhes dizer novamente como ele fez e como ele pode ajudá-los em seu continente. É um relacionamento colaborativo que ganhou um impulso decisivo na reunião realizada em julho de 2013, também em Adis Abeba, durante a qual foi lançada uma iniciativa da União Africana, da FAO e do Instituto Lula com o objetivo de erradicar a fome na África até 2025. Um ano depois, os resultados dessa reunião foram consolidados através da Declaração de Malabo, apoiada por líderes africanos, que agora querem avaliar como se deu o caminho tortuoso e difícil para erradicar a fome no continente. Eles ficaram com o desejo.

Pergunta-se por que se esforçam em seu país para torná-lo inelegível, e está se tornando cada vez mais evidente. O "modelo brasileiro" é muito perigoso. É muito eficiente. Pode ser replicado. E, o que é ainda pior para alguns, pode ser reintroduzido se ele ganhar as eleições. É por isso que todos os esforços são direcionados para um único objetivo: impedir que ele se candidate para as eleições de outubro.

A década prodigiosa com Lula no leme – e mais tarde sua sucessora, Dilma – fez com que a pobreza geral caísse no Brasil de 22% para 8% entre 2001 e 2013, enquanto a pobreza extrema caiu de 14% para 3,5%. O acesso a alimentos adequados atingiu 98% dos brasileiros. Nessa década, a renda dos 20% mais pobres da população foi multiplicada por três em relação aos dos 20% mais ricos.

O exemplo do Brasil, um país complexo e enorme, com mais de 200 milhões de pessoas, que já foi considerado internacionalmente como uma das experiências mais bem sucedidas na redução da desnutrição na história recente, logo serviu de inspiração para outros países.

Na América Latina, os líderes se comprometeram em 2005, com o apoio da FAO, à erradicação da fome na região através da Iniciativa América Latina e Caribe Sem Fome (IALSCH). A região foi pioneira em assumir esse desafio e respondeu através do seu principal órgão de integração, a Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe, o CELAC, que implementa um ambicioso Plano de Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome. Como resultado de tudo isso, a América Latina foi a região que fez o maior progresso na redução da fome e da pobreza em todo o mundo desde o início do século XXI. Os dados são fortes e não deixa espaço para dúvidas. No final dos anos noventa, havia cerca de 66 milhões de pessoas, ou seja, 14,7% de sua população, que sofriam de fome, que não podiam acessar o alimento necessário para levar uma vida saudável. Em uma década e meia, essa porcentagem diminuiu para 5%, reduzindo o número de pessoas afetadas para 34 milhões (tendo em conta, além disso, que nesse período a população aumentou cerca de 130 milhões).

São todos os avanços que eles querem aprisionar hoje no Brasil, a qualquer custo. Isto é o que é jogado não só pelos brasileiros, mas também por todos aqueles que estão preocupados em enfrentar um dos maiores desafios coletivos que temos em nosso planeta: erradicar a fome e a pobreza. Talvez eles possam deixar Lula da Silva atrás das grades. Mas eles não podem fazê-lo com os 815 milhões de pessoas que sofrem de fome no mundo hoje — uma em nove. A prisão não serve para resolver esses desafios. O que serve são pessoas como Lula. Os líderes africanos sabem e por isso o convidaram neste fim de semana na Etiópia. Lula sabe disso. E, infelizmente, aqueles que estão determinados a não avançar para resolver o problema também perceberam. Uma ironia perversa. 



*É jornallsta e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé

Visibilidade Trans: Reforçar combate à violência e lutar por inclusão

Juliana Moraes/Folhapress
 
 


Em nota publicada para marcar a data,  a UNALGBT denunciou a perseguição e o preconceito sofridos pelas pessoas trans, que são um dos principais alvos no Brasil do preconceito e intolerância: “A expectativa de vida de uma pessoa TT, no Brasil, é de aproximadamente 35 anos, e ainda somos o país que mais cruelmente dissemina as nossas vidas, chegando a 179 mortes de TT apenas em 2017, a maioria com requintes de crueldade, definindo a lastimável média de uma pessoa transgênero assassinada a cada 48 horas”, enfatizou a nota da UNALGBT.

A Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) também divulgou nota sobre a data onde afirma que o golpe também foi contra os direitos das pessoas trans. “Neste Dia Nacional da Visibilidade Trans, mais do que dizer um sonoro sim à diversidade e considerá-la uma riqueza que adiciona valor às nossas vidas e contribui para a construção de uma sociedade justa e igualitária, convocamos a classe trabalhadora brasileira para o combate aguerrido aos preconceitos perniciosos que, muitas vezes, levam à violação não apenas do direito à educação de qualidade e ao trabalho decente, mas antes, do direito à vida. Lutar contra o golpe é lutar também pelos direitos das pessoas trans!”.

O Brasil é o país mais violento do mundo para a população transexual. Mapa dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil mostra que os assassinatos de TT registrados em 2017 é o maior dos últimos 10 anos. “A violência acompanha a gente diariamente, desde que a gente nasceu. Por isso, não dá para deixar de apontar essa situação. Ocorre que, por muito tempo, a gente vem falando essencialmente em números. No mapa, nós sugerimos propostas de ações para que, em primeiro lugar, a sociedade se inteire dessas propostas e pense como elas podem ser instrumentalizadas para combater esse cenário”, afirmou a secretária de Articulação Política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e autora do levantamento, Bruna Benevides.

Entre as propostas feitas pela associação para o combate à transfobia está a sistematização de dados sobre a violência contra a comunidade trans. Segundo Bruna, nas esferas governamentais não há dados oficiais desses crimes. De acordo com a entidade, é necessário “conquistar a efetivação da criminalização, qualificação e tipificação de crimes cometidos por discriminação contra a população LGBTI”. O objetivo é dar visibilidade e estabelecer uma padronização de procedimentos de apuração e também produção de dados. Atualmente, é feito com precariedade.    

“Nos últimos anos, com a maior visibilidade da população TT, temos defendido de forma ampla a inclusão destas pessoas do Brasil, nas áreas de educação e de trabalho, apresentando novas perspectivas de qualidade de vida, necessárias como as de qualquer outra pessoa da sociedade brasileira", finalizou a nota da UNALGBT.






Do Portal Vermelho, com informações da UNALGBT, Agência Brasil e redes sociais

O fracasso do golpe e o aprofundamento da injustiça

Beto Barata/PR
 
 


Instalado desde 2016, o programa denominado Ponte para o Futuro pelo governo Temer não produziu fracasso maior, não fossem medidas de natureza bastarda do keynesianismo, contraditoriamente adotadas ad hoc pela equipe econômica neoliberal – aquela dos sonhos do mercado. A mensagem original era a do ajuste fiscal e do resgate da credibilidade para fazer com que a economia voltasse a crescer pela retomada dos investimentos privados.

Mas o que se viu foi um rotundo fracasso. Em meio ao prolongamento da recessão, o ajuste fiscal produziu mais desajuste nas contas públicas, sufocando os governos federal, estaduais e municipais e degenerando ainda mais as condições de vida da população. Os péssimos indicadores de avaliação do governo Temer apenas confirmam a realidade nacional.

No mesmo sentido, a credibilidade esperada mesmo com a falsa propaganda do novo governo austero não apareceu. E os investimentos terminaram seguindo a mesma rota de queda, o que jogou por terra toda a ladainha da economia pelo lado da oferta, cuja redução de custos (sociais e trabalhistas) e o esvaziamento do papel do Estado gerariam o melhor dos mundos. Onde?

Diante da recessão sem fim e o desastre, mais uma vez, das políticas neoliberais, o retorno de certa heterodoxia, de estímulo da demanda foi rapidamente acionado. Para tanto, a liberação de renda pelo Estado com o intuito de estimular o consumo foi providenciada.

Assim, a injeção de recursos através das contas inativas tanto do FGTS como do PIS/Pasep e o perdão tributário liberaram recursos adicionais ao consumo que contou ainda com a queda da inflação e da taxa nominal de juros. Dessa forma, o governo Temer conseguiu que ano de 2017 terminasse empatado, com sinais de estagnação do PIB e sem horizonte confiável de recuperação sustentável da economia.

Mas isso não seria pouca coisa frente ao desastre anunciado pela fajuta política econômica implementada. A evidente alegria do condomínio de interesses apoiadores dos golpistas vem sendo propagandeada recorrentemente pelos meios de comunicação, concomitante com todo o apelo para a aprovação da injusta reforma da previdência. 

Destaca-se que no governo Dilma, por exemplo, a variação positiva da economia – bem maior - que a produzida por Temer era denominada de pibinho. Agora, somente a inexistência de variação negativa do PIB vem sendo valorizada ao extremo.

Tudo isso, contudo, não se mostra suficiente para permitir o surgimento de candidatura pelo lado dos golpistas suficiente para indicar vitória no pleito presidencial, em condições livres e democráticas, no ano 2018. Por isso e sem alternativas, o que resta ao golpismo fracassado é a persistência no avanço da injustiça sobre a candidatura de Lula, a única que desponta, possivelmente, como vitoriosa. 

Suspender as eleições presidenciais como a ditadura militar fez em 1965 não estaria descartada, como medida de extremo desespero. Mas antes disso, há diversas possibilidades: o presidencialismo mitigado, o parlamentarismo e, sobretudo, a exclusão de Lula.

Nesta perspectiva que a decisão do TRF-4 não poderia ter causado surpresa. Simplesmente porque o golpe continua ativo e em curso. Quanto maior o seu fracasso em produzir oportunidades de continuidade, mais ampliado tende a ser o aprofundamento das injustiças no Brasil.

*Marcio Pochmann é professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, ambos da Universidade Estadual de Campinas. 


 Fonte: Rede Brasil Atual

Chacina em Fortaleza era tragédia anunciada, afirma vereadora

 
 


Para Eliana “é assustador” saber que a cidade está sendo engolida por tamanha brutalidade. “É assustador saber que não vivemos realidade diferente de localidades onde acontecem atentados terroristas. Há uma guerra acontecendo”. Preocupada com o avanço da violência na capital cearense, a parlamentar refere-se também a outros acontecimentos, como a Chacina do Curió que, em novembro de 2015, vitimou outra onze pessoas. Nove dos onze homens assassinados tinham entre 16 e 19 anos.

Ela encerra conclamando poderes e sociedade em geral para, juntos, reverter esta triste realidade. “É preciso apontar os erros, ter maturidade para encarar a crítica, debater conjuntamente e unir esforços para superá-los. Também é preciso combater discursos oportunistas e eleitoreiros. A hora é de absoluto compromisso público”.

Leia a seguir a íntegra do documento: 

Nota da Vereadora Eliana Gomes sobre a chacina no bairrro Cajazeiras

Repudio com veemência a bárbara execução de 14 pessoas na madrugada deste sábado, 27 de janeiro, em uma festa no Bairro Cajazeiras, em Fortaleza. Esta é a maior chacina do estado do Ceará, conforme confirmado pelo Governo do Estado do Ceará. Além deles, 18 feridos foram levados para hospitais da Capital.

Entre os 14 mortos, a maioria são mulheres, com oito vítimas do sexo feminino e seis do sexo masculino. Um motorista do aplicativo Uber e um vendedor de cachorro-quente estão entre os mortos. Um menino de 12 anos ficou ferido.

É assustador saber que nossa cidade está sendo engolida por tamanha brutalidade. É assustador saber que não vivemos realidade diferente de localidades onde acontecem atentados terroristas. Há uma guerra acontecendo.

As autoridades policiais explicam, inicialmente, que estas pessoas morarem em território dominado por facções criminosas, mas isso não pode se tornar um fator para a naturalização de suas mortes.

Exijo que o caso seja objeto de uma investigação rigorosa e que todas as providências legais e institucionais relativas a ele sejam tomadas.

Trata-se de um fato ainda mais grave, pois o Estado do Ceará registra, com esta, sete chacinas em menos de dois anos. Além disso, 2017 registrou recorde de homicídios no estado: mais de cinco mil, 50% a mais do que no ano anterior e, em 2018, até o dia 25 de janeiro, foram assassinadas 296 pessoas, uma média de 11 mortos por dia. Dessa forma, este episódio configura-se como uma tragédia largamente anunciada.

A chacina das Cajazeiras é mais um capítulo da crise sistêmica que mostra a incapacidade dos Poderes Públicos, não só estaduais, como municipais e nacional, de responder às demandas da sociedade brasileira, marcada cada vez mais por desigualdades sistêmicas, que foram aprofundadas no Brasil pós-golpe.

Vivemos a insuficiência das políticas públicas, a ausência de uma unidade social e estamos refugiados de nossos lares e de nossos sonhos. É preciso apontar os erros, ter maturidade para encarar a crítica, debater conjuntamente e unir esforços para superá-los. Também é preciso combater discursos oportunistas e eleitoreiros. A hora é de absoluto compromisso público.

Termino este texto me solidarizando com os familiares e amigos das vítimas. Coloco ainda meu mandato na Câmara Municipal à disposição de todos e peço a Deus que preserve a vida dos que seguem internados nos hospitais de nossa cidade. Meu coração está com vocês.

Por dias melhores!




De Fortaleza, Carolina Campos, do Portal Vermelho/CE

Hospício Cultural e Damas Cortejam retomam pré-carnaval do Benfica

A Praça do Benfica recebeu cerca de quatro mil pessoas.
A Praça do Benfica recebeu cerca de quatro mil pessoas.


Realizado na Praça da Gentilândia, o bloco reuniu, no último domingo (28), cerca de 4 mil pessoas. Ao longo de quase dez horas ininterruptas de alegria, com apresentações e revezamento de artistas, das 10h às 19h, moradores e visitantes de diversas outras localidades mostraram como brincar tendo a alegria e a paz como estandartes. Jovens, homens e mulheres, famílias inteiras provaram que é possível realizar um carnaval para todos.

Para Andrea Oliveira, uma das produtoras do bloco, o carnaval tem a cara do Benfica. “Foi uma festa feliz, democrática, tranquila, com fantasias, marchinha e tantos artistas representativos. Além das pessoas de outros bairros, os moradores também compareceram e, emocionados, ratificaram a força e a tradição da região”. Ela destacou ainda o caráter engajado do bloco. “Temos lado. Defendemos, além da cultura, a democracia. Somos contra o golpe, a violência contra a mulher e o preconceito. Por várias vezes o ‘Fora Temer’ foi entoado com entusiasmo”, destacou. 

Ao longo do dia se apresentaram artistas como Marcílio Façanha, Calé Alencar, Gildomar Marinho e Charles Wellington (ex-integrantes do bloco Sanatório Geral), Água de Quartinha e as meninas do bloco Damas Cortejam. 

E programe-se: domingo (04) tem mais. Na programação do último dia de pré-carnaval a concentração será a partir das 9h, sempre na Praça da Gentilândia, com apresentações durante todo o dia. Alegria e empolgação é que não vão faltar. 

Serviço 

Hospício Cultural e Damas Cortejam

Data: domingo (04)
Local: Praça da Gentilândia (Av. Treze de Maio, S/N – Benfica)

Programação 

9h – Concentração dos blocos
10h – Samuel Brandão e Alderui (Duas Doses de Música)
11h – Gildomar Marinho/ Charles Wellington e Banda DoReMi
13h – Daniel Sansil, Daniel Medina e os Malucos do Brasil 
14h10 – Banda Vento Mareia
15h50 – Parahyba de Medeiros e Cia Bate Palmas
16h50 – Pedro Falcão, Sertônica Band e Jord Guedes
18h30 – Cordão do Caroá e Brinquedo de Rua




De Fortaleza,
Carolina Campos


Flávio Dino: Mais direitos em mais regiões

 
 

Esta semana, inaugurei mais um Restaurante Popular, desta vez no município de Vargem Grande. É uma de tantas promessas de campanha que venho colocando em prática, como atestou o portal de notícias G1, que colocou nosso governo como o que mais cumpre metas eleitorais no Brasil.

Quando chegamos ao governo, encontramos apenas 6 Restaurantes Populares, todos eles na capital. Um número muito aquém da necessidade que todo o estado apresentava.

Percebemos essa deficiência e agimos com muita determinação e urgência para, prioritariamente, descentralizar essa importante política social.

Em pouco mais de 3 anos, quadriplicamos a oferta do serviço de segurança alimentar no estado. Hoje, são 24 mil refeições entregues por dia, contra 6 mil/dia no passado. Esse salto quantitativo se deu pela inauguração de 14 novos restaurantes populares, todos eles instalados no interior do estado.

Cada unidade, além de oferecer alimentação digna às pessoas, é a parte final de um conjunto de ações. Pois para oferecer esse serviço adquirimos produtos junto à agricultura familiar para os ingredientes das refeições. Em todas as unidades, há supervisão de nutricionistas, para garantir que, a um preço acessível, seja ofertada uma alimentação balanceada.

Os restaurantes também servem de espaço para cursos de capacitação na área alimentar, que oportunizam ocupação e renda aos maranhenses.

Por meio de deste conjunto de ações, apoiamos as famílias nesse momento de crise econômica no Brasil, em que o orçamento familiar é muito comprometido.

Também inauguramos duas Cozinhas Comunitárias para garantir que a população rural possa converter sua produção em refeições para a própria comunidade.

E o nosso plano de expansão continua. Novos Restaurantes Populares serão entregues nos próximos meses e outras 30 Cozinhas Comunitárias estão em fase de construção nos municípios que integram o Plano Mais IDH, para garantir alimentação saudável a quem mais precisa.

Essa é mais uma área em que é fácil comparar o que existia antes com o que foi feito depois. Essa enorme diferença está presente em qualquer área que a população maranhense quiser analisar.

Expandimos serviços públicos sem inviabilizar as finanças do estado, mesmo em meio à maior crise fiscal da história do país. Neste momento em que o Brasil sofre com a situação econômica, é essencial manter e ampliar direitos. Pois é a forma de o Estado garantir qualidade de vida digna a quem mais precisa.

Com muita convicção e seriedade, tenho certeza de que estamos no caminho certo do desenvolvimento tão esperado e necessário ao “Maranhão de Todos Nós”.




 *Flávio Dino é governador do Maranhão.

Fonte; O Imparcial


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

JUAN FALA SOBRE A TEMPORADA 2017 E EXPECTATIVA PARA 2018 | Canal Zico 10

JUAN: "O QUE SINTO PELO FLAMENGO É AMOR." | PILHADO

ZICO REAGE AOS LANCES DO ROMÁRIO | Canal Zico 10

Ceará lidera casos de violência contra jornalistas no Nordeste

O Ceará lidera, pelo quinto ano consecutivo, o número de casos de violência contra jornalistas registrados na Região Nordeste. Com sete ocorrências em 2017, o Estado alcança a quinta posição nacional, empatado com o Paraná, conforme o Relatório da Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, elaborado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e divulgado semana passada, no Rio de Janeiro. Em 2016, o Ceará também ocupou a quinta posição nacional.


Foram registrados no Ceará, ano passado, um caso de agressão verbal, cinco de ameaças/ intimidações, e um de violência contra a organização sindical. Foram registrados no Ceará, ano passado, um caso de agressão verbal, cinco de ameaças/ intimidações, e um de violência contra a organização sindical.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) e segunda tesoureira da FENAJ, Samira de Castro, ressalta que, desde 2015, o Estado registra sete casos de violência por ano. “Portanto, não houve aumento das ocorrências notificadas. Mas a situação das condições de segurança no exercício profissional continua nos preocupando, tanto pela falta de adoção das comissões de segurança nas redações, para avaliar os riscos das pautas, quanto pela ausência de treinamentos frequentes e uso de Equipamentos de proteção Individual (EPIs) certificados e corretos”, comenta.

Foram registrados no Ceará, ao longo do ano passado, um caso de agressão verbal, cinco de ameaças/ intimidações, e um de violência contra a organização sindical. “Reconhecemos a deficiência em levantar de maneira mais precisa algumas formas de violência durante o exercício profissional, uma vez que, mesmo oficiadas, as empresas jornalísticas não comunicam ao Sindjorce os casos. Além disso, os empregadores não orientam as equipes a registrar boletim de ocorrência”, reconhece.

No país, violência cai, mas ainda preocupa

O Brasil continua a ser um país violento para o exercício do Jornalismo, ainda que o número de casos de agressões tenha diminuído em 2017, em comparação com o ano de 2016. Foram registrados 99 casos de violência contra a categoria, 38,51% a menos do que em 2016, quando houve 161 agressões. O total de vítimas foi de 130 jornalistas, visto que em várias ocorrências, mais de um profissional foi agredido.

Além do número geral de casos de violência ter diminuído, em 2017 nenhum jornalistas foi assassinado em decorrência do exercício da profissão. No ano anterior (e também em 2015) foram registrados duas mortes de jornalistas em razão das denúncias que faziam em suas atividades profissionais.

Blogueiro cearense assassinado

Também houve uma queda expressiva no número de assassinatos de outros profissionais da comunicação, em comparação com o ano anterior. O blogueiro Luís Gustavo da Silva, 26 anos, foi assassinado na cidade de Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza (CE). Em 2016, foram assassinados dois radialistas, dois blogueiros e um comunicador popular, totalizando cinco mortes.

O assassinato do blogueiro Luís Gustavo está citado neste Relatório para efeito de registro, mas não foi somado aos números totais de ocorrências de violência contra jornalistas, visto que a vítima não pertencia à categoria profissional. Constam ainda dos relatos, com finalidade de registro mas sem serem computados, os assassinatos de três jornalistas sem relação com o exercício profissional do Jornalismo.

A FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas denunciaram, durante todo o ano, as agressões ocorridas e pressionaram as autoridades competentes para que houvesse apuração e punição dos culpados. Também cobraram das autoridades da segurança pública, em nível federal e estadual, e das empresas empregadoras a adoção de medidas de proteção aos profissionais. Infelizmente, as empresas empregadoras têm se recusado a incluir nos acordos/convenções coletivas cláusulas que tratem da proteção dos jornalistas.



Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce)

Plataforma de viagens rodoviárias oferece passagens por menos de R$ 10

A empresa está oferece descontos de até 80% em rotas selecionadas e 18% off em todo o site


bus
A empresa aposta no crescimento das viagens de ônibus durante o Carnaval e oferece descontos ( Pixabay )
A ClickBus, plataforma especializada em venda online de passagens rodoviárias, lança a campanha CarnaBusão oferecendo descontos de até 80% em viagens para rotas selecionadas no feriado. Além disso, o site inteiro terá 18% de desconto. Com isso, brasileiros podem aproveitar a folia. Há passagens de São Paulo para Santos e para o Guarujá por menos de R$ 10. Passagens de ônibus de São Paulo para o Rio de Janeiro custam R$ 19,90.
Os descontos de até 80% são oferecidos pela ClickBus em parceria com as empresas de ônibus Expresso Brasileiro, Kaissara, Real Expresso, Santa Cruz, Expresso Guanabara, Expresso Luxo e Real Alagoas. O desconto de 18% em todo o site é promovido em parceria com o MercadoPago.com, facilitador de pagamentos pela internet de origem latino-americana.
As compras com desconto podem ser realizadas até 2 de fevereiro com embarque entre os dias 8 e 18 de fevereiro. Os descontos são limitados e sujeitos à disponibilidade. Confira o regulamento no site www.clickbus.com.br.

Veja algumas rotas que estarão em promoção:

São Paulo - Jabaquara | Santos - De R$ 26,65 por R$ 5,33
João Pessoa | Recife - De R$ 35,00 por R$ 7,00
São Paulo - Jabaquara | Guarujá - R$ 35,10 por R$ 7,02
São Paulo - Tietê | Rio de Janeiro - Novo Rio - De R$ 99,50 por R$ 19,90
Rio de Janeiro - Novo Rio | São Paulo - Tietê - De R$ 99,50 por R$ 19,90
Fortaleza - | Teresina -  De R$ 153,29 por R$ 84,30
Natal | Fortaleza - De R$ 97,40 por R$ 72,48
Curitiba | Balneário Camboriú - De R$ 42,59 por R$ 21,30
São Paulo - Tietê | Paraty - De R$ 78,62 por R$ 39,31
Maceió | Recife - De R$ 75,00 por R$ 40,50
São Paulo - Tietê | Angra dos Reis - De R$ 101,95 por R$ 50,98
Uberaba | São Paulo - Tietê - R$ 118,62 por R$ 59,31
Brasília | Uberaba - R$ 132,06 por R$ 66,03
Vitória | Rio de Janeiro - De R$ 155,00 por R$ 77,50
Brasília | Rio de Janeiro - Novo Rio - De R$ 271,00 por R$ 216,80

Fonte: Diário do Nordeste

Manuela D’Ávila cumpre agenda de pré-candidata em Minas Gerais

Foto: Rodrigo Positivo
 
 


Manuela D'Ávila chega pela manhã e tem encontro com sindicalistas no Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e região. No início da tarde, ela conversa com Fernando Pimentel e, na sequência dá entrevista à imprensa. No início da noite a pré-candidata participa de plenária com apoiadores na Câmara Municipal. 

De acordo com a integrante da executiva nacional e pré-candidata ao Senado, deputada Jô Moraes, o PCdoB já definiu pela continuidade do apoio ao governo Fernando Pimentel, no qual a legenda possui uma pasta – do secretário de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais e ouvidor do estado, Wadson Ribeiro. “Há uma construção e integramos o governo. Vamos disputar a chapa majoritária com minha candidatura ao Senado. Que me desculpem os homens que começam as conversinhas, mas é hora de Minas ter uma mulher em uma posição de disputa mais destacada, por isso a candidatura ao Senado”, afirmou Jô Moraes. 

Lula e a democracia

Nesta quarta-feira (24), após a condenação do petista pelo Tribunal Regional Federal (TRF4), Manuela D'Ávila se posicionou via nota do partido que diz que a medida foi um novo golpe na democracia. 

"No momento em que é cometida essa violência contra o Estado Democrático Direito, o PCdoB abraça Lula e a militância do PT, e reafirma a convicção de que deve prosseguir a luta para que as próximas instancias do Judiciário revertam este arbítrio, permitindo que o ex-presidente dispute livremente as eleições, garantindo que todos os brasileiros e brasileiras tenham assegurado seu direito de votar livremente", diz a nota publicada nas redes sociais da deputada.

Questionada sobre a hipótese de fortalecimento da candidatura do PCdoB, a deputada Jô Moraes evita fazer essa relação. “Diria em primeira hipótese que a prisão de Lula é mais remota do que está se pregando. Até o presidente Temer falou que é melhor enfrentá-lo na política para que ele não se torne vítima”, disse. 

Jô Moraes diz que o PCdoB tem o plano de lançar candidaturas em alguns estados, além de turbinar o nome de Manuela D'Ávila, como forma de trabalhar para garantir cadeiras no Congresso. Por causa da cláusula de barreira, o partido precisa garantir votos suficientes para conquistar vagas de deputados federais.




 Fonte: EM

21 municípios têm abastecimento de água só até dia 31

A Cagece destaca que o abastecimento está sendo priorizado nas cidades que estão em nível de alta criticidade

01:00 · 26.01.2018 / atualizado às 09:04 por João Lima Neto - Repórter
Mesmo com um prognóstico positivo do trimestre de fevereiro a abril, conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a preocupação com o abastecimento nos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior é grande. Segundo estudo elaborado do Grupo de Contingência do Governo do Estado, dos 184 municípios, um total de 39 chegou ao início de 2018 em situação de criticidade considerada alta ou média, com abastecimento realizado em regime de contingência.
O levantamento do Grupo aponta que 21 municípios estão com abastecimento somente até o dia 31 de janeiro e outras 18 cidades com abastecimento assegurado até fevereiro.
De acordo com o levantamento, outros 31 municípios encontram-se em situação de alerta, visto que só possuem garantia de água até o mês de março ou abril, quando estaremos no meio d a quadra chuvosa deste ano. As demais localidades, somadas as nove abastecidas pelo sistema integrado da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), encontram-se sem risco de desabastecimento ou operando a partir de ações decididas pelo Grupo de Contingência do Estado.
O diretor de unidade de negócio do Interior da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece), Helder Cortez, destaca que o abastecimento está sendo priorizado nas 21 cidades que estão em alta criticidade. "Vamos criar diferentes ações. Prolongamos o fornecimento de água em sete localidades até março. Outras 14 serão beneficiadas até o dia 27 (hoje)"
Ainda segundo Cortez, de início, 21 cidades iriam entrar em situação crítica a partir do dia 31 de janeiro, mas ocorreram algumas intervenções. "Das 21, temos 14 que pertencem à Cagece e sete que ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Das 14 de responsabilidade da Companhia, conseguimos melhorar o abastecimento em sete cidades e estamos nesses sete últimos dias do mês que nos resta resolvendo os problemas das demais, assim como as do Saae".
Ações emergenciais
Em nota, a SRH diz que "há um grupo de gestores dos órgãos do sistema hídrico que define as ações emergenciais conforme a criticidade. É avaliada a possibilidade de uso de água subterrânea por meio da perfuração de poços, a necessidade de adução de água de reservatórios localizados em outros municípios, entre outras ações".
O fato é que cada caso é analisado individualmente e as decisões tomadas por esse colegiado são direcionadas para cada município ou região isoladamente. Além disso, nesse período do ano, a condição de abastecimento de água sofre a interferência das chuvas da chamada pré-estação, o que pode ocasionar a diminuição do nível de criticidade do abastecimento em algumas regiões do Estado.

Fonte: diário do nordeste

Ipu registra intensa chuva com alagamentos, acumulando 73 mm; veja vídeo

Para esta sexta-feira (26), a Funceme prevê nebulosidade variável com chuva na faixa Litorânea, na região Jaguaribana e no Cariri
Timidamente, o "véu da noiva" da famosa Bica do Ipu voltou a aparecer com as recentes chuvas. FOTO: Fagner Freire
10:20 · 26.01.2018 / atualizado às 13:00
As chuvas da pré-estação continuam a atingir municípios do Estado, concentrados, entre a quinta e esta sexta-feira (26) no Litoral Norte e Sertão dos Inhamuns. De acordo com dados divulgados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), pelo menos 27 municípios registraram precipitação no período.
O maior volume foi registrado em Ipu, na região da Ibiapaba, com 73 mm. Em vídeo enviado ao VC Repórter, é possível ver que a quantidade de chuva foi suficiente para alagar algumas ruas do município.
Este é o segundo dia consecutivo com registro de precipitação em Ipu. O resultado foi uma tímida volta do veú de noiva da famosa Bica do Ipu, que se manteve sem atividade, ao longo do período de estiagem. De acordo com o vendedor César Pereira, que atende no restaurante dentro do complexo turístico da Bica, “na quarta-feira, a água voltou a cair forte. Mas como há um controle sobre o volume de água liberado, nessa quinta-feira, pela manhã, ela esteve fechada, voltando a funcionar a partir das 17h. Hoje (26), está em funcionamento”, disse.
A expectativa é que, já na Pré-Estação das chuvas, o espaço turístico seja revitalizado. Quem depende da movimentação de pessoas pelo lugar aguarda o retorno de visitantes. Ainda, de acordo com César Pereira, “esperamos para os próximos dias que o volume da queda d’água aumente, para que possamos voltar a receber turistas”, comemora.
Além de Ipu, a Funceme também registrou precipitações em Santana do Cariri (35 mm) e Granja (35 mm) e Crateús (24,5 mm). Ao noroeste do Estado, Hidrolândia Ipueiras registraram 22 mm cada.
Para esta sexta-feira, a Funceme prevê nebulosidade variável com chuva na faixa Litorânea, na região Jaguaribana e no Cariri. Nas demais regiões, há a possibilidade de chuva. No fim de semana, a previsão é de nebulosidade variável com chuva em todas as regiões do estado.
 

Fonte: Diário do Nordeste