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sábado, 31 de março de 2018

Com licitações, multinacionais avançam no ‘filé mignon’ do pré-sal

Foto: Alexandre Brum/Petrobras
  









O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, afirmou à Rádio Brasil Atual que a rodada de licitações que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) realizou ontem (29) põe a nu a perda de protagonismo da Petrobras na exploração do pré-sal.

 “A Petrobras tem feito uma opção por perder o protagonismo nesse setor tão importante que é de óleo e gás. Ela participou de oito blocos, sendo que em seis deles em parceria com outras empresas, um papel extremamente secundário que nossa empresa vem tomando nos leilões e, obviamente, não existe espaço vazio no setor, e isso vem fazendo com que a Exxon, a Start Oil e a Shell ganhem relevância nesses leilões de petróleo e abocanhando uma riqueza do povo brasileiro”, disse o representante dos trabalhadores.


As multinacionais foram as vencedoras da rodada de ontem, com participação de empresas de 11 países e apenas duas nacionais. Foram arrematados 22 dos 68 blocos ofertados, todos em áreas marítimas.


“O estrago só não foi maior, porque o TCU retirou na última hora duas áreas da Bacia de Santos que estavam no que chamamos de franja do pré-sal. As empresas estrangeiras estão levando nosso filé mignon pelo regime de concessão. A imprensa faz o alarde que o governo arrecadou R$ 8 bilhões, mas levaram o barril de petróleo a um custo inferior a R$ 1. É um grande negócio, pra eles e não para nós”, afirmou ainda Rangel.


Dos R$ 8 bilhões que o governo arrecadou em bônus de assinaturas, R$ 7,5 bilhões (93% do total), são referentes aos nove blocos da Bacia de Campos, localizados na franja do pré-sal, cujas reservas estimadas são de pelo menos 6,3 bilhões de barris de petróleo. Como já havia ocorrido na 14ª Rodada, as multinacionais foram novamente presenteadas com áreas petrolíferas altamente produtivas e lucrativas, pagando bônus de assinatura muito abaixo do que pagariam no regime de partilha e, pior, sem deixar uma gota de óleo para o Estado brasileiro.


“Essas empresas não têm o compromisso de desenvolver a indústria nacional, fazer o que a Petrobras fazia no passado, que é desenvolver a cadeia produtiva nos estados. Elas vão fazer isso nos países delas”, criticou ainda. Perguntado sobre o que é a franja do pré-sal, Rangel disse que “para explicar de forma simples, é comprar uma picanha e pagar o preço de alcatra. São as áreas que margeiam o pré-sal e se este fosse um país sério elas seriam leiloadas no regime de partilha e não no de concessão.”


Fonte: Rede Brasil Atuall

Assessor da Secretaria que apura tiros a Lula é do comitê de Bolsonaro

O jornalista Karlos Eduardo Antunes Kohlbach, assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP-PR), também se apresenta como assessor de imprensa do comitê de campanha do deputado Jair Bolsonaro (PSL) em Curitiba.

Por Daniel Giovanaz e Poliana Dallabrida, do Brasil de Fato

Reprodução da Internet
  
Esta semana, Kohlbach divulgou em um grupo de repórteres no WhatsApp a agenda oficial de Bolsonaro no Paraná. No mesmo grupo, o assessor da SESP-PR informou o posicionamento da pasta sobre as investigações do atentado à caravana do ex-presidente Lula (PT).

Questionado pela reportagem do Brasil de Fato sobre o vínculo com o comitê, Kohlbach confirmou nesta quinta-feira (29): “Assessoria de imprensa é comigo”. Por telefone, o jornalista explicou que o trabalho é eventual e não remunerado.

A função do assessor de imprensa é fazer uma ponte entre o assessorado e os repórteres e “essencialmente elaborar políticas e estratégias de comunicação” – conforme o Manual de Assessoria de Imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Divergências

A SESP-PR, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o pré-candidato Jair Bolsonaro estão no epicentro das disputas de narrativa sobre o atentado à caravana de Lula.

A Secretaria declarou que Lula teria chegado de helicóptero à Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) no último dia 27, por isso não estaria no ônibus da caravana no momento do ataque a tiros. Na mesma nota à imprensa, a assessoria divulgou que “não houve, por parte do ex-presidente, pedido de escolta”. O pré-candidato Jair Bolsonaro foi além: declarou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (28) no Paraná que “aquele tiro é uma mentira”.

As informações divulgadas pela SESP-PR foram contestadas pelo Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT-PR). As lideranças estaduais do partido esclareceram que “Lula chegou no local em um dos ônibus da Caravana, no qual fez o trajeto de Quedas do Iguaçu a Laranjeiras, como foi presenciado por centenas de pessoas e por profissionais de diversos órgãos de imprensa”.

Quanto ao pedido de escolta, a equipe do ex-presidente divulgou um ofício protocolado na SESP-PR no dia 14 de março em que solicita “aos organismos de Segurança Pública do Estado do Paraná o apoio de medidas que possam garantir a segurança e tranquilidade para esses eventos”. De acordo com Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do partido, a escolta policial deveria ser uma dessas medidas.

Serviço prestado ao comitê

Karlos Kohlbach assumiu o cargo comissionado na SESP-PR em janeiro de 2015, quando o deputado federal Fernando Francischini (PSL) estava à frente da pasta. Francischini é o principal apoiador da campanha de Bolsonaro no Paraná e tornou-se conhecido pela atuação no “massacre do Centro Cívico”, em 29 de abril de 2015, que deixou mais de 200 feridos durante protesto de professores em Curitiba.

O Brasil de Fato entrou em contato com o assessor na tarde desta quinta-feira (29). Primeiro, via WhatsApp, para confirmar a atuação no comitê de campanha de Bolsonaro. Em seguida, por telefone, para ouvir a versão de Kohlbach sobre um suposto acúmulo de funções.

Na conversa por telefone, o jornalista contradisse a informação enviada pelo WhatsApp – “assessoria de imprensa [do comitê de Bolsonaro] é comigo”. Kohlbach declarou que o serviço de repasse de informações para a campanha de Bolsonaro é eventual e não configura uma relação de trabalho. A colaboração com o comitê, sem remuneração, teria sido feita a pedido de Francischini, amigo pessoal do jornalista.

O trabalho como assessor de imprensa da SESP-PR não exige dedicação exclusiva. Além das colaborações eventuais ao comitê de Bolsonaro e do deputado Francischini, Kohlbach também é autor de um blog de política no portal Massa News. Na entrevista ao Brasil de Fato, o jornalista esclareceu que não publica no blog temas relativos à segurança pública do Paraná para não se valer de informações privilegiadas.

Fonte: Brasil de Fato

Lei de Patrimônio deve beneficiar Sítio Histórico de Senador Pompeu

No local, milhares de flagelados morreram durante uma das mais severas estiagens da história

00:00 · 31.03.2018 por Alex Pimentel - Colaborador
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A casa principal da Vila dos Ingleses atualmente está quase em ruínas ( Fotos: Cid Barbosa )
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O Açude Patu foi construído com mão de obra dos flagelados da seca, na Vila dos Ingleses moravam os engenheiros responsáveis pela obra do Dnocs
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A Casa de Pólvora, feita de pedra, é outro imóvel que compõe o Sítio Histórico, que é visitado pelos peregrinos da Caminhada das Almas
Senador Pompeu. O Campo de Concentração, o Cemitério das Almas da Barragem, o Açude Patu, a Vila dos Ingleses, a Estação, o Hospital, a Casa de Pólvora, esse conjunto arquitetônico no entorno desta cidade do Sertão Central, conhecido como o sítio histórico onde milhares de flagelados morreram durante uma das mais severas estiagens no Nordeste brasileiro, recebeu, nesta semana a aprovação fundamental para o seu tombamento como patrimônio municipal.
A Câmara de Vereadores aprovou a reformulação da Lei de Proteção do Patrimônio Histórico-Cultural de Senador Pompeu. A necessidade surgiu em razão das mudanças administrativas realizadas pela atual gestão municipal. Quando o processo de tombamento foi iniciado, em nível local e Estadual, a competência cabia à Secretaria de Cultura da gestão anterior.
Na política de austeridade do atual prefeito, a pasta foi extinta e criada a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, explicou o diretor de Cultura do Município, Glauber Matos.
A mudança visa atender uma Ação Civil Pública (ACP), endossada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), de restauro e preservação do sítio arquitetônico histórico. Um inquérito civil público e um relatório técnico foram realizados pelo MPCE, concluindo que o tombamento do "Campo de Concentração" é benefício para a defesa da cultura e da história cearenses, por apresentar "inegável valor histórico-cultural", explicou o promotor de Justiça do Juizado Especial de Senador Pompeu, Geraldo Nunes Teixeira.
No início do ano passado, o Município assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Caso seja descumprido, será aplicada multa de R$ 5 mil por mês de atraso. Desde então, a Prefeitura tem buscado preservar o acervo imobiliário do Patu, com limpeza das áreas das edificações, erguidas na década de 1920, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), para construção do Açude Patu. Visitações guiadas de grupos de estudantes, de pesquisadores e de turísticas se tornaram mais frequentes e estão auxiliando na preservação do valioso espaço histórico.
A importância da área foi reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio de um relatório. Na época, a construção do açude foi utilizada para instalação de um campo de concentração, em 1932, retendo retirantes que iam para Fortaleza na tentativa de fugir da seca. O documento ainda aponta o de Senador Pompeu, dentre os sete campos de concentração existentes no Ceará, à época, como o segundo maior, com uma população de 20 mil flagelados.
Conforme pesquisas feitas pelo advogado e historiador Valdecy Alves, no fim de abril de 1932, além do Patu, foram criados outros seis campos de concentração à beira da ferrovia que ligava Fortaleza a Crato. Foram os campos do Buriti, no Crato; de Cariús; de Quixeramobim; o do Ipu, no Norte do Estado; e ainda de Otávio Bonfim, e do Urubu, em Fortaleza. O objetivo era impedir que os flagelados invadissem a capital cearense. Em condição de sobrevivência subumana, muitos acabaram morrendo em Senador Pompeu.
Caminhada das Almas
Agora é possível conhecer e rememorar essa história, além de participar da Caminhada das Almas, realizada todos os anos desde 1980, da igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores até o cemitério da barragem do Patu. A procissão das Santas Almas surgiu exatamente para simbolizar a luta do povo nordestino por direitos básicos, condições de vida digna para todos. Foi idealizada pelo padre Alberto Donatti, da paróquia local. Ele morreu em2013, aos 92 anos. Peregrinos, devotos, descendentes dos mortos no campo e de quem sobreviveu às doenças e à fome aproveitam a jornada religiosa anual para observarem as ruínas e a barragem.
O Açude Patu seria a solução para amenizar a problemática do abastecimento d'água na região. As obras foram iniciadas em 1919, mas o reservatório só foi concluído em 1987. A sua construção foi marcada por atos de violação de direitos, a começar pelo cancelamento das obras, em 1924, que em seguida abriu os portões do canteiro de obras abandonado para a efetivação da política de confinamento de flagelados da seca do ano de 1932, prática que foi iniciada em 1915, comenta o advogado Valdecy Alves, defensor da preservação da história dos seus conterrâneos e do patrimônio material.
Foi Valdecy Alves, nascido em Senador Pompeu, quem ingressou, em 2014, com a Ação Civil Pública exigindo a restauração e preservação do sítio histórico. Entretanto surgiu o impasse de quem seria a responsabilidade do restauro e da preservação do sítio, já que a obra foi realizada pelo Dnocs, órgão federal. O Núcleo de Apoio Técnico do MPCE e o Iphan auxiliaram no embasamento da Ação, definindo como o Município poderá incorporar o conjunto arquitetônico ao seu patrimônio e captar recursos para as obras de restauro.
Mesmo assim, na avaliação do diretor de Cultura de Senador Pompeu, Glauber Matos, a tarefa não é fácil. A atual administração municipal está se empenhando, entretanto, a burocracia tem impedido avanços, lamenta, destacando não haver definição cronológica para o tombamento do patrimônio em nível municipal e nem estadual. Há ainda a necessidade de reativar o Conselho Municipal de Cultura. O coletivo será o responsável pela deliberação de recursos para o restauro dos imóveis.
Fonte: diário do nordeste

Turista inglesa é encontrada com vida após 5 dias desaparecida na mata, no RS

De acordo com a polícia, a britânica havia se isolado no meio do mato por decisão própria

Katherine Sarah Brewster foi encontrada por moradores de uma comunidade rural sustentável situada nas proximidades de onde havia desaparecido ( Foto: Reprodução / G1 )
09:38 · 31.03.2018 / atualizado às 10:02 por Estadão Conteúdo
Moradores de uma comunidade rural sustentável situada no município de Alpestre, na região norte do Rio Grande do Sul, localizaram no final da manhã da sexta-feira (30), a turista inglesa Katherine Sarah Brewster, de 27 anos. A britânica havia desaparecido no último domingo (25), quando saiu para caminhar na mata e fazer meditação, prática habitual da naturista.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Ercílio Carletti, a turista está bem. "Katherine havia se isolado no meio do mato por decisão própria. Ela que pretendia ficar no acampamento improvisado durante três semanas para cumprir uma tal missão (talvez religiosa), pois ainda não está muito claro", explicou o policial.
Em depoimento à polícia gaúcha, a turista britânica afirmou que se abrigou durante estes cinco dias em uma cabana improvisada com folhas de bananeiras, em uma espécie de acampamento. "Ela se alimentava de frutos, raízes entre outros alimentos da própria natureza. Parecia que já estava acostumada e não apresentava nenhum sinal de desidratação", disse o delegado Carletti ao jornal O Estado de S. Paulo.
Policiais civis receberam o comunicado do desaparecimento da turista britânica na última terça-feira (27), quando a partir de então se deram início as buscas. O registro foi feito por um casal que vive nas imediações da comunidade rural sustentável onde estava hospedada a inglesa há pouco mais de um mês.
Katherine Sarah Brewster, 27 anos, foi conduzida ao hospital da cidade para tratar de pequenos ferimentos, como cortes nos pés e arranhões. A turista passa bem e já entrou em contato com a família em Londres.
Fonte: diário do Nordeste

Temer autoriza aumento de medicamentos a partir deste sábado


Em pleno sábado de Páscoa, o governo federal autorizou reajuste de até 2,84% no preço dos remédios para 2018. O aumento está publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) de ontem em resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

Reprodução
  
O reajuste será de 2,09%, 2,47% ou 2,84%, conforme o tipo do medicamento. Apesar do aumento, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) destacou em nota que, pelo segundo ano consecutivo, o reajuste dos medicamentos ficou abaixo do esperado.

"A indústria farmacêutica tem conseguido segurar seus preços, apesar do expressivo aumento dos custos de produção nos últimos anos", disse o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini.

Mas de acordo com a entidade, cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro devem ser atingidos pelo reajuste.

Os reajustes são de conforme o perfil de concorrência dos produtos, seguindo a lógica de que, nas categorias com um maior número de genéricos, a concorrência é maior e, portanto, o aumento também pode ser maior, ou seja, nos medicamentos mais utilizados pela população. São 3 níveis diferentes de alta.

De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro grupo é o dos medicamentos de maior concorrência, são aqueles que possuem mais laboratórios produzindo diversas marcas ou genéricos substitutos. São, por exemplo, os medicamentos inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc.) e estatinas (sinvastatinas, atorvastatina, etc.). Esses produtos aumentaram no ano passado em até 4,76%.

O segundo grupo de medicamentos são os que têm concorrência moderada, como antifúngicos sistêmicos (cetoconazol, fluconazol, etc.) e analgésicos narcóticos (tramadol, morfina, etc.). Esses medicamentos tiveram aumentos de seus preços máximos em até 3,06%.

Já o terceiro grupo é o dos medicamentos com baixa concorrência, como os corticosteroides oral puro (betametasona, dexametasona, etc.) e penicilinas injetáveis (ampicilina, amoxicilina, etc.). Os medicamentos desse grupo respondem por mais da metade do mercado de medicamentos e tiveram os menores ajustes, de no máximo 1,36%.

Do Portal Vermelho, com informações de agências


Mulher do Coronel Lima chora em depoimento e não esclarece reforma na casa de filha de Temer

A arquiteta foi responsável pela reforma, em 2014, da casa de Maristela Temer; obra é investigada por seu alto custo

10:30 · 31.03.2018 / atualizado às 10:51
Mulher do Coronel Lima chora em depoimento e não esclarece reforma na casa de filha de Temer
Investigações apuram informações de "pagamentos de altos valores em espécie" a trabalhadores e fornecedores da reforma na casa de Maristela Temer ( Foto: Reprodução / Rede Globo )
A Polícia Federal ouviu nesta sexta-feira (30), em São Paulo, a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher e sócia do ex-coronel da PM de São Paulo João Batista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer. Ela e o marido são sócios na empresa Projeto e Direção Arquitetônica LTDA, responsável por uma reforma de alto custo na casa de Maristela Temer, filha do presidente Michel Temer. As informações são do portal de notícias G1.
De acordo com os investigadores, durante o depoimento, Fratezi chorou e disse não ter condições de responder à perguntas referentes ao inquérito ao qual o Coronel Lima é alvo, já que não participa da admnistração das empresas do marido. A arquiteta também não esclareceu as questões levantadas a respeito dos custos da reforma na casa da filha de Temer.
Saiba mais:
 
Maristela Temer comprou o imóvel, de 350 metros quadrados, em 2011. Em 2014, a casa passou por uma reforma. As investigações apuram informações de "pagamentos de altos valores em espécie" a trabalhadores e fornecedores da obra.
Operação Skala
Maria Rita Fratezi foi ouvida pela equipe responsável pela Operação Skala, deflagrada na última quinta-feira (29) pela Polícia Federal, dentro do inquérito que investiga se o presidente Michel Temer beneficiou empresas do setor portuário com a edição de um decreto de 2017, caso conhecido como Decreto dos Portos.
Durante as ações de quinta-feira, dez pessoas foram presas preventivamente, entre elas o advogado e ex-assessor do presidente José Yunes, o coronel Lima, e o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal Wagner Rossi, todos eles amigos de Temer.
O coronel Lima, marido de Fratezi, deveria ter prestado depoimento à PF na manhã desta sexta (30), mas alegou "falta de condições emocionais" e afirmou que permaneceria em silêncio.

Fonte: Diário do Nordeste

Parente quer vender refinarias em seu feirão da Petrobras

Em fase final de elaboração, o modelo de venda de fatias em refinarias da Petrobras prevê a transferência para parceiros de cerca de 25% da capacidade brasileira de refino.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
  
A ideia é oferecer ao mercado participação em dois grandes blocos regionais, no Sul e no Nordeste, cada um com duas refinarias, terminais e dutos de transporte.

Um dos pontos ainda em discussão é o tamanho das participações à venda. Tem mais força a ideia de transferir fatias majoritárias em cada um dos blocos, com o argumento de que, para mitigar os riscos de novos controles de preços dos combustíveis, os investidores precisam ter autonomia para definir suas políticas comerciais.

A redução da presença da estatal no setor de refino foi tentada pela primeira vez durante o governo Fernando Henrique Cardoso, mas suspensa após forte resistência dos trabalhadores.

Em 2000, a Petrobras chegou a transferir à argentina Repsol 30% da Refinaria Alberto Pasqualini, como parte de um acordo de processo de troca de ativos.

Fonte: Brasil 247


Temer avalia fazer pronunciamento para 'defender sua honra'; conheça estratégia

Auxiliares do presidente argumentam que ele não deve falar diretamente de seus amigos e assessores detidos. Empresário cita suposta fala de Temer à PF: 'Vou ver o que posso fazer'

Nesta sexta-feira (30), Michel Temer divulgou nota em que acusa "autoridades" de tentar destruir sua reputação, utilizando-se de "métodos totalitários" ( Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil )
08:24 · 31.03.2018 / atualizado às 10:09 por FolhaPress
O presidente Michel Temer estuda fazer um pronunciamento em rede nacional na próxima segunda-feira (2) para se defender mais uma vez das suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção no setor portuário.
Em sua fala, o presidente deve destacar "excessos" da operação da Polícia Federal que prendeu seus amigos mais próximos e reforçar o discurso de que todo brasileiro "tem direito à ampla defesa". Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a prisão de amigos deixou Temer ‘muito aborrecido, estupefato’
Segundo a reportagem apurou, a ideia é seguir, no rádio e na TV, a mesma linha da nota emitida na última sexta (30) pelo Palácio do Planalto, com ênfase no que auxiliares classificam comodefesa da honra do presidente
Temer teria prometido ajuda
Em depoimento À Polícia Federal, depois de ter sido preso, o dono da empresa Rodrimar, Antônio Celso Grecco, relatou uma frase que teria ouvido do então vice-presidente Michel Temer sobre a concessão de áreas no porto de Santos: "Vou ver o que posso fazer".
Em janeiro deste ano, ao responder questionário formulado pela Polícia Federal, Temer negou que tenha tratado do assunto com Grecco. “Estive com ele, rapidamente, em duas ou três oportunidades, sendo que jamais tratei de concessões para o setor portuário.”
"Ato de estadista": assessores de Temer tentam contrapor acusações
Auxiliares argumentam que Temer não deve falar diretamente de seus amigos e assessores detidos, como o advogado José Yunes e o coronel João Baptista Lima Filho, acusados de serem operadores de longa data do presidente. Para eles, Temer precisa seguir um "rito de estadista" e criar um contraponto às acusações, mais uma vez apostando na tese de que estão tentando acabar com sua vida pública.
Nesta sexta, após reunião com ministros e auxiliares no Palácio da Alvorada, o presidente divulgou uma nota em que acusa "autoridades" de tentar destruir sua reputação, utilizando-se de "métodos totalitários".
No texto, Temer insiste que o decreto editado pelo seu governo no ano passado para o setor portuário não beneficiou a empresa Rodrimar, cujo dono foi preso nesta quinta. "Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações", diz o comunicado assinado pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Acusação pode formalizar 3ª denúncia contra o presidente
A tese do núcleo do governo é de que as prisões servem para forçar delações premiadas que comprometam o presidente e criem um enredo substancioso que sirva de base para a apresentação de uma terceira denúncia contra ele.
Temer já foi alvo de duas denúncias apresentadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em 2017. Ambas foram engavetadas pela maioria dos deputados com o argumento de que os fatos apresentados pelos procuradores eram uma "ficção".
Agora, o presidente volta a utilizar a estratégia de desqualificar as investigações, discurso que encontrou eco nos aliados e teve êxito na época da delação da JBS.
Fonte: diário do Nordeste

quinta-feira, 29 de março de 2018

Desaprovado por 90%, Temer diz que críticas são 'malabarismo eleitoral'

Alan Santos/PR
 
 


“Sem embargo a Presidência ser um trabalho dificílimo, é uma coisa que você fica sujeito a bombardeios a todo momento, mas tenho a felicidade de ter chegado aqui, e não estou falando de um governo de quatro anos ou oito anos. Estou falando de um governo que completou dois anos. Tem 1 ano e 11 meses. E foi nesse período que pudemos fazer tudo isso que foi feito e, particularmente – e aqui quero comemorar – poder inaugurar no dia de hoje o Aeroporto de Vitória”, afirmou Temer no discurso. Ele chegou ao poder depois de dar um golpe do mandato da presidente Dilma Rousseff, do qual era vice.

Com uma rejeição recorde nas pesquisas de popularidade, mas com pretensões de disputar as eleições de outubro para vaga ao Planalto, Temer discursou como candidato. Disse que seus adversário terão muita dificuldade em apontar os erros do governo, necessitando de "muito malabarismo eleitoral para quem quiser criticar".

"Vão ter que dizer: 'sou contra o teto de gastos públicos. Vem de uma trivialidade. Daqui a dez anos, vamos conseguir empatar aquilo que você ganha com aquilo que você gasta. Está diminuindo o déficit ano a ano", afirmou Temer. No entanto, o seu teto de gastos representou o congelamento dos investimentos em áreas como saúde e educação pro 20 anos.

Segundo ele, as políticas públicas em seu governo estão pautadas no diálogo com políticos eleitos e com a sociedade. Esse "diálogo" ficou notoriamente conhecido como o repasse de verbas parlamentares em troca de apoio para votar os projeto do governo.

"Retomamos o diálogo muito positivo com o Congresso Nacional, com a convicção de que se governa o país com diálogo. E diálogo com a sociedade, por exemplo a reforma do ensino médio, modernização trabalhista. Foi fruto do diálogo que mantivemos com a sociedade ao longo do tempo", afirmou. 


Do Portal Vermelho

Jessé Souza: A Rede Globo e a cultura do ódio e da mentira

 
 


Hoje em dia não resta nenhuma dúvida ao leitor atento que o Brasil está sendo vítima, desde 2013, de um ataque dirigido pelo capitalismo financeiro internacional na sua ânsia de saquear as riquezas nacionais e se apropriar do trabalho coletivo. Mas este ataque não tem as mesmas consequências em todos os lugares. Daí ser fundamental inquirir pela forma especificamente nacional que este ataque assume.

No Brasil a instituição que incorpora à perfeição o espírito do capital financeiro é a Rede Globo. A mentira tem que ser dita não só como se verdade fosse, mas tem de dar a impressão de ser luta moral e emancipadora. Essa é a sofisticação demoníaca do capital financeiro que a Globo materializa e interpreta tão bem. O ponto essencial é a criminalização da política e das demandas populares com o propósito de legitimar a rapina da população.

A criminalização da política como forma de possibilitar o governo diretamente pelo “mercado” e sua rapina, teve entre nós eficácia inaudita. Nossa elite já havia produzido, com base na construção de uma imprensa venal e na cooptação da inteligência nacional, como denuncio no meu livro A Elite do Atraso, toda uma interpretação preconceituosa do pais como uma raça de vira latas inconfiáveis e corruptos.

O lugar institucional da roubalheira do vira-lata brasileiro seria, no entanto, apenas o Estado patrimonial tornado o mercado, raiz e fonte real de todo roubo, o lugar paradisíaco do trabalho honesto e do empreendedorismo. Todo o ataque da rede globo e da lava jato para criminalizar a política foi grandemente facilitado por este trabalho prévio de distorção da realidade, que literalmente invisibiliza os interesses dos donos do mercado aqui e lá fora.

O outro ponto fundamental nesta estratégia é a suposta superação das demandas por igualdade pelas demandas por diversidade que o capital financeiro internacional defende desde os anos 90. Desse modo se cria não apenas uma divisão artificial nas demandas populares como confere um verniz emancipador ao capitalismo financeiro que, na realidade, passa a poder explorar indistintamente mulheres e homens, negros e brancos, gays e heterossexuais como se defendesse seus interesses. A apropriação da rede globo do assassinato de Marielle Franco mostra as consequências praticas desse engodo.

Mas a Globo não parou por aí. Criminalizou a própria demanda por igualdade que é a maior causa da cultura do ódio que grassa impune no país. A narrativa da Rede Globo, logo depois assumida pela própria Lava Jato, de tratar o PT como “organização criminosa” e de apenas “fulanizar” a corrupção dos outros partidos, significou rebaixar a demanda por igualdade, que o PT representava, de seu caráter de fim para mero meio de assalto ao Estado.

Sem a possibilidade de conferir racionalidade política à raiva justa que se sente pela injustiça social, parte do povo cai nas mãos da raiva e da violência em estado puro representada por Bolsonaro e pela onda de assassinatos políticos que grassa no país. Não ver a relação íntima entre a guerra cultural comandada pela rede globo e o clima de ódio e assassinato de lideranças que se alastra no país é cegueira.

O conluio com a Lava Jato, levando ao Estado de exceção e da suspensão das garantias legais, reforça a sensação de impunidade para a violência e ódio generalizado. O resultado é uma histeria punitivista com moralidade de fachada que promete impunidade para o ódio aberto e assassino. Os ataques com conivência policial à caravana de Lula, o assassinato de líderes do MST no hospital ou a chacina de jovens da periferia são todos consequência da lógica cultural de um capitalismo do saque e da rapina do qual a globo é a expressão máxima entre nós. A série de José Padilha na Netflix, com padrão global de qualidade, é mais um capítulo dessa distorção monumental da realidade.

O diretor, um boçal com virtuosidade técnica, imagina que compreende o mundo ao chamar de “mecanismo” aquilo que não conhece e nem consegue explicar. Como descaradamente refaz a história com intuito de falseá-la seu oportunismo é leviano e irresponsável. 

Como o conluio Globo e Lava Jato, antes tão dominante, perde credibilidade a cada dia e é percebido crescentemente como braço do neo-colonialismo americano, a escalada de violência explícita tem a marca do desespero e é ai que reside o perigo para toda a sociedade. A batalha no STF adquire importância a partir disso.

A Globo, como o ministro Gilmar Mendes denunciou, tem também, não só a Lava Jato nas mãos, mas a sua própria bancada no STF, punitivista e moralista de fachada como ela. Ainda que os interesses em jogo nesse embate não sejam de todo transparentes, vale a fórmula fundamental de Brizola: na dúvida sobre qualquer tema, escolha o lado contrário da rede globo. 


 *Jessé Souza é sociólogo e escritor, autor do livro A Elite do Atraso.

Fonte: CartaCapital


13 milhões de desempregados reforçam fracasso de Temer

 
 


“O governo não deu saída para a crise que o Brasil atravessa. E não é só econômica. É de confiança, é ética, moral e a economia não reagiu por mais que o governo venha discursando que o país está reagindo usando até a reforma trabalhista para enganar a população que ia melhorar o desemprego, vimos que não é verdade. Caiu a máscara do governo”, declarou ao Portal Vermelho Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. 

Na opinião de Clemente Ganz (foto), diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o aumento do desemprego é uma tendência neste período do ano mas ele chama a atenção para a deterioração do mercado de trabalho, que vem se consolidando no país. “Em relação aos que vivemos em 2015 e 2016 parou de cair mas estamos longe de ter uma dinâmica econômica para recuperar a qualidade do mercado de trabalho de 2014”, explicou.

Miguel Torres acrescentou ainda que a reforma trabalhista além de incentivar a perda da qualidade nos postos de trabalho também impede o fortalecimento do mercado interno. “O efeito é o mesmo entre o desempregado que não tem renda e o empregado com renda baixa. Nenhum dos dois consome, portanto, a economia não aquece, não haverá geração de emprego”, argumentou Miguel. 

De acordo com Clemente, o Brasil experimenta um cenário vivido por países europeus que implementaram reforma trabalhista como a Espanha, por exemplo. “O desemprego caiu às custas de empregos precários, a massa salarial caiu e a dinâmica econômica está franca. Não sabem o que fazer”, acrescentou Clemente. 

Ele explicou que a massa salarial, que é a soma de todas as remunerações, é o que dá poder de consumo às famílias, o que pode alavancar o crescimento econômico. “Vivemos no Brasil o rebaixamento dessa massa salarial, os novos empregos pagam salário menores e o desemprego é muito alto. Se antes duas pessoas trabalhavam na família e ganhavam 2 mil reais, hoje são três , quatro trabalhando para ganhar R$ 1.800,00. Essa queda compromete o consumo e a dinâmica da economia”.

Miguel (foto) exemplificou o drama vivido pelos trabalhadores com o desemprego e o rebaixamento de salários. “Há seis anos atrás começamos a fazer campanha no final do ano campanha de arrecadação de alimentos para moradores de rua. Naquela época o morador de rua era dependente químico, de álcool, drogas, era nômade ou sofria de algum distúrbio. Eram pouquíssimas as famílias. Atualmente, 80% da população de rua é formada por famílias que perderam a renda ou o emprego e não conseguem pagar o aluguel. Isso é o efeito dos desmandos que tem acontecido no Brasil”, enfatizou o sindicalista.

Integrante do Movimento Brasil Metalúrgico, que reúne entidades vinculadas a todas as centrais sindicais do país, Miguel afirmou que a retomada do crescimento passa pela reindustrialização do Brasil. “Hoje o peso da indústria dentro do Produto Interno Bruto (PIB) não passa de 6% quando já chegou a 17%. Não existe um país forte sem uma política de desenvolviento nacional que tenha a indústria como alicerce para gerar emprego de qualidade e renda. O atual governo ainda facilita o fechamento de empresas nacionais e promove as importações, o que tem quebrado nossas indústrias em favor de empresas multinacionais”, criticou o metalúrgico.





Do Portal Vermelho

Delegados rebatem Richa sobre caso Lula e desmonte na segurança



 
 

O objetivo é apresentar números e documentos que desmentem as declarações dadas nesta quarta-feira (28) pelo governador Beto Richa (PSDB), em entrevista à Folha.


Richa ainda chamou o delegado de mentiroso, após ele dizer que a perícia do Instituto de Criminalística é extremamente precária. 

O governador tucano também minimizou os tiros disparados contra ônibus da caravana do ex-presidente Lula, dizendo que foi um ataque localizado. 



Do Portal Vermelho

Roteiro integrado movimenta o turismo no CE e RN

A rota contempla 13 cidades e 45 praias que se estendem por 240 km, integrando a Costa do Sol Nascente (CE) e a Costa Branca (RN). O trajeto pode ser feito de ônibus, carro ou bike

00:00 · 29.03.2018
A Rota tem as Falésias e praias paradisíacas como principais atrações naturais
Canoa Quebrada, em Aracati, é considerada o principal destino de todo o roteiro. Famosa internacionalmente, a praia oferece atividades para todos os perfis de turistas ( Foto: KLEBER A. GONÇALVES )
Um dos trechos mais bonitos do litoral nordestino oferece muito mais do que praias de águas calmas e mornas, com sol presente durante quase o ano inteiro. Na Rota das Falésias há morros de areias coloridas, pirâmides de sal, águas termais, fontes de água doce brotando de paredões, rica gastronomia e uma infraestrutura pronta para receber visitantes nacionais e internacionais.
A Rota que, em 2015, compreendia 215 quilômetros e oito cidades do litoral cearense - Aquiraz, Eusébio, Pindoretama, Cascavel, Beberibe, Fortim, Aracati e Icapuí -, foi estendida e passou a incluir mais cinco municípios potiguares: Tibau, Grossos, Areia Branca, Porto do Mangue e Mossoró (cidade polo).
Com duas portas de entrada, Ceará e Rio Grande do Norte, a Rota vem se fortalecendo. É o que explica Lucieuda Bezerra da Silva, gestora do projeto de Turismo do Sebrae-CE que atende às empresas do roteiro no Estado do Ceará.
"O comitê gestor da Rota, formado por entidades de classe e segmentos de esportes radicais, vêm empreendendo ações para tornar esses destinos cada vez mais atrativos e qualificados", explica. "O Sebrae soma a esse trabalho a capacitação dos pequenos negócios, o desenvolvimento de material de apoio à divulgação, além de apoiar ações efetivas como festivais".
Lucieuda Bezerra lembra ainda que, por ser extensa, a Rota atende a diferentes perfis de visitantes. "Há opções para quem busca o turismo cultural, gastronômico, de diversão e aventura, de sol e praia e de água termais", enumera.
No Rio Grande do Norte, por exemplo, a praia de Ponta do Mel, em Areia Branca, é um dos atrativos no roteiro integrado. Além dos paredões avermelhados, as Dunas do Rosado cobrem a região da Costa Branca até Porto do Mangue, na foz do rio Açu com suas impressionantes pirâmides de sal.
Entre o Rio Mossoró e a divisa com o Ceará estão as cidades de Grossos, Tibau e Mossoró com suas praias paradisíacas. A cidade polo do roteiro, do lado potiguar, ainda é rica em atrativos históricos e culturais, como os festejos juninos, além da cozinha típica sertaneja.
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Morro Branco, em Beberibe, chama atenção pelo Monumento Natural das Falésias, uma unidade de conservação de proteção ambiental. Em meio aos paredões de areias coloridas, os visitantes podem conferir centenas de fontes de água doce

Rota no Ceará
Pelo lado cearense, o roteiro é composto por oito cidades e 215 km ao longo do Litoral Leste, ou Costa do Sol Nascente, com falésias coloridas, dunas de areias brancas e praias a perder de vista com suas águas mornas de cor esverdeada. Os coqueirais emolduram o cenário paradisíaco, irresistível e sedutor para quem visita o trecho que vai de Aquiraz a Icapuí.
O roteiro inclui atrativos cearenses já famosos como as praias de Porto das Dunas, Águas Belas, do Presídio, Morro Branco com seu labirinto de falésias (Monumento Natural), Praia das Fontes, Uruaú, Canoa Quebrada, Majorlândia, Redonda, Quixaba, Tremembé e Ponta Grossa, entre outras.
Desde a adesão dos cinco municípios potiguares, em novembro de 2016, o roteiro de 13 cidades se estende por 240 km e 45 praias. Para o visitante, a integração aumentou as possibilidades de lazer e diversão com mais estrutura e oferta de serviços turísticos, inclusive de eventos e negócios, além de ecologia, história e atividades esportivas.
Ao todo, já são mais de 600 empreendimentos turísticos nesse trecho da costa entre os dois estados e uma oferta superior a 12 mil leitos de hotéis e pousadas. Já os bares, restaurantes e barracas de praia comportam cerca de 40 mil clientes. Canoa Quebrada é o principal destino de todo o roteiro. A rota pode ser explorada integralmente ou por parte. A viagem completa dura até dez dias.
A Rota das Falésias é um dos roteiros estruturados pelo Programa de Regionalização do Turismo, do Ministério do Turismo, desenvolvido em parceria com o Sebrae do Ceará e do Rio Grande do Norte.
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Região da Costa Branca, no Rio Grande do Norte, é famosa pela valorização da cultura nordestina, além de belas praias.

Fonte: diário do nordeste