Pesquisa do jornal O Estado de São Paulo aponta
que apenas um parlamentar cearense, no caso Danilo Forte, posicionou-se
a favor da medida até o momento
11:00
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09.12.2017
/ atualizado às 11:05
Correndo contra o tempo para aprovar, ainda neste ano, a reforma da Previdência, que prevê a fixação de idade mínima de 65 anos (homens) e 63 (mulheres) para se aposentar no Brasil, dentre outros pontos, o Governo Federal ainda está longe de conseguir os 308 votos necessários para legitimar a proposta na Câmara. No Ceará, por exemplo, 11 dos 22 deputados federais já declararam voto contra a proposta, segundo levantamento do jornal O Estado de São Paulo, divulgado neste sábado (9).
Segundo a pesquisa do Estadão, os deputados cearenses que já declararam
publicamente voto contrário à reforma da Previdência foram: André
Figueiredo (PDT), Ariosto Holanda (PDT) , Cabo Sabino (PR), Chico Lopes
(PCdoB), Domingos Neto (PSD), Genecias Noronha (SD), José Airton Cirilo
(PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (PDT), Luizianne Lins (PT) e
Vitor Valim (PMDB), que, apesar de fazer parte do mesmo partido do
presidente Michel Temer, não aprova a medida.
Ainda de acordo com o levantamento, apenas um parlamentar cearense, no caso Danilo Forte
(sem partido), posicionou-se a favor da reforma até o momento. Os
deputados Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Vaidon Oliveira (PROS), Gorete
Pereira (PR) e Moses Rodrigues (PMDB), por sua vez, ainda estão
indecisos, enquanto Macedo (PP), Odorico Monteiro (PSB), Ronaldo Martins
(PRB) e Vicente Arruda (PDT) não foram encontrados. Questionado, Aníbal
Gomes (PMDB) se absteve da pesquisa. Já Adail Carneiro (PP) estava
ausente.
Divisão na base aliada
Ao todo, 215 deputados já declararam voto contrário à reforma da Previdência. Desses, 124 são de partidos da base aliada do governo Michel Temer. Há divisão sobre o tema mesmo no PMDB e no PTB, os únicos partidos da coalizão governista que decidiram obrigar suas bancadas a votar a favor das mudanças na aposentadoria.
A reforma é a principal aposta da equipe econômica para garantir a
retomada do crescimento. O governo, no entanto, encontra dificuldades
para conseguir os 308 votos necessários à aprovação do texto. Com 205
votos contrários, do total de 513 deputados, a proposta de emenda à
Constituição (PEC) seria rejeitada.
Fonte: diário do nordeste
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