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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Ampliação: Ceará chegará a 703 leitos de UTI para Covid-19 até o fim de fevereiro, anuncia Camilo

Estado tem atualmente 491 leitos de UTI exclusivos para a doença



Legenda: Estado ampliará quantidade de leitos de UTI
Foto: Thiago Alves/Divulgação

O Ceará chegará a 703 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 até o próximo dia 28 de fevereiro, anunciou na tarde desta sexta-feira (12) o governador Camilo Santana (PT). O chefe do Executivo fez transmissão nas redes sociais ao lado do secretário da Saúde, Dr. Cabeto.

O Estado tem 491 leitos de UTI para tratar a doença e ganhará outros 212 até o fim deste mês. 

A ampliação é uma resposta ao crescimento de casos da doença e ao consequente impacto nos atendimentos de saúde em todo o Estado. Durante a live, o secretário da Saúde citou que o número de infectados pela Covid-19 no Ceará está próximo a 70% do total do ápice da pandemia no Estado.

"No ano passado, o Estado teve quase 3 mil leitos de enfermaria para a doença, especialmente no pico. No início deste ano, começamos com 327 leitos de UTI. Já criamos mais 170. Estamos hoje com 491 leitos. Pretendemos chegar no dia 28 de fevereiro aos 703 leitos, 212 a mais, para garantir a atenção, porque está havendo uma crescente demanda de pacientes com Covid-19. Estamos aumentando o número de leitos na Capital e Interior também", explicou.

Camilo Santana e doutor Cabeto
Legenda: Governador informou na live que o Ceará teve quase 3 mil leitos de enfermaria para a doença, especialmente no pico da pandemia. Estado começou o ano com 327 leitos de UTI e pretende ampliá-los na Capital e no Interior
Foto: Reprodução/Facebook

A informação sobre a ampliação tinha sido citada pelo secretário da Saúde no começo do mês

Reveja o anúncio do governador

Ampliação em Fortaleza

A Capital também está realizando ampliação da rede de atendimento aos pacientes com Covid-19. Fortaleza já conta com 70 leitos exclusivos para a Covid, de acordo com a secretária-adjunta da Saúde, Aline Gouveia. 

"Já iniciamos a ampliação esta semana com as UPAs. Implantamos 40 leitos a mais de observação nas UPAs do Município. Chegaremos a 170 leitos de observação a mais nas UPAs. E são mais 10 leitos de UTI no IJF e 30 leitos a mais no Hospital da Mulher", explicou a gestora, em entrevista ao Diário do Nordeste nesta sexta-feira. 


Fonte: Diário do Nordeste

Novo auxílio deve ter quatro parcelas de R$ 250; contrapartidas virão em 2 PECs

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O benefício deve começar a ser concedido em março com término em junho


Legenda: Novo auxílio emergencial deve ser pago em quatro parcelas de R$ 250
Foto: Brenda Rocha/Shutterstock

Governo e lideranças do Congresso avançaram nas negociações para a concessão de mais uma etapa do auxílio emergencial com valor de R$ 250 em quatro parcelas, com custo total de cerca de R$ 30 bilhões. O benefício deve começar a ser concedido em março com término em junho.

Já há entendimento político de que a concessão do auxílio terá de ser dada por meio da aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de orçamento de guerra, semelhante, mas não igual à aprovada em 2020. Na prática, o orçamento de guerra permitiu que o governo ampliasse os gastos no combate à pandemia livre das "amarras" das regras fiscais.

Agora, as medidas de contrapartidas de corte de despesas e de renúncias fiscais, cobradas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, serão divididas em duas etapas.

Como será a PEC de guerra

A "PEC de guerra", que se espera esteja aprovada até a primeira semana de março, conterá uma versão mais compacta de medidas fiscais com base em um texto que já está no Senado, o do pacto federativo, que tem como relator o senador Márcio Bittar (MDB-AC).

Essa PEC terá a cláusula de calamidade e permitirá que os gastos para o pagamento do auxílio não sejam incluídos no teto de gastos, a regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação, nem no Orçamento de 2021.

A segunda PEC conterá a outra parte das medidas mais duras de corte de despesas, com o objetivo de sustentar a sobrevivência do teto de gastos até 2026. As lideranças buscam fechar um compromisso para que essa segunda PEC fiscal esteja aprovada até junho, quando terminará o pagamento do auxílio. A ideia é consolidar o que os líderes do governo têm chamado de "fortalecimento das âncoras fiscal e monetária", com a garantia da sobrevivência do teto de gastos e aprovação da autonomia formal do BC.

A expectativa é de que até o fim da próxima semana a divisão das medidas entre as duas PECs esteja concluída. Segundo fontes envolvidas nas negociações, esta semana de discussões entre Guedes e lideranças do Congresso termina com o consenso de que o instrumento legal para o pagamento do auxílio emergencial é via "PEC de guerra". Pareceres da área jurídica do Ministério da Economia e da Advocacia-Geral da União (AGU) apontaram essa necessidade. Consultoria do Senado também deverá apresentar parecer nessa direção.

Nessa primeira PEC, será retomado o estado de calamidade com as medidas de ajuste. Detalhes técnicos do que será aproveitado da PEC que deu origem ao orçamento de guerra ainda estão sendo discutidos entre o governo e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O mundo político queria o valor do auxílio em R$ 300 em seis parcelas, enquanto o ministro Guedes de R$ 200 em três parcelas. O meio termo deve prevalecer, segundo apurou a reportagem. Ou seja, devem ser pagas quatro parcelas de R$ 250. O presidente Jair Bolsonaro em discurso na quinta-feira (11) deu o tom da estratégia ao falar que "não basta apenas conceder mais uma período de auxílio, mas é preciso ter responsabilidade fiscal". Bolsonaro disse que uma nova rodada do auxílio emergencial deve ser paga a partir de março e por um período de até quatro meses. A leitura na área econômica é de que as medidas fiscais serão aprovadas na primeira e na segunda PEC.

Bolsa Família

Está descartado o movimento inicialmente de ampliação agora do Bolsa Família, que ficará para o segundo semestre depois do fim do auxílio. Até o fim da semana que vem, também deverão estar fechados os parâmetros do público-alvo do novo auxílio.

A ideia é pagar para todas as famílias que são elegíveis ao Bolsa Família (cerca de 19 milhões) mais 11 milhões de informais que, se calcula, estão ainda enfrentando dificuldade por conta da pandemia. A dificuldade maior é identificar quem de fato nesse grupo precisa do auxílio agora. Vários recortes de público estão sendo feitos com base nos dados do Cadastro Único e nos pagamentos que foram feitos no auxílio anterior.

Com a PEC aprovada, o pagamento do auxílio será feito por meio de contratação de dívida, sem que as despesas passem pelo Orçamento de 2021.

Fonte: Diário do Nordeste

Flávio Dino refuta agressão: “Bolsonaro confunde PF com milícia e milicianos”

  governador do Maranhão, Flávio Dino reagiu, em suas redes sociais, nessa quinta-feira (11), aos ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal.

“Bolsonaro inventou uma conta sobre dinheiro destinado ao governo do Maranhão. Mistura estado, municípios e auxílio emergencial para criar factoide”, disse o governador. Flávio Dino destacou também que “Bolsonaro confunde a Polícia Federal com uma milícia e milicianos” e que não tem medo “nem de polícia nem de milícia”.

As colocações do governador são uma resposta a mais um ataque de Bolsonaro. Segundo a Fórum, Bolsonaro declarou: “Nós fizemos… Foi quase R$ 1 bilhão… Ou melhor R$ 300 milhões, especificamente, para leitos de UTI no estado do Maranhão. Cadê os leitos de UTI? Sumiu tudo? O secretário disse que não estamos ajudando. Pra onde foi essa grana? Acho que vou perguntar para a Polícia Federal”.

No mesmo dia, Bolsonaro esteve no Maranhão e disse que o estado teria recebido R$ 190 milhões para custear leitos de UTI em 2020. No dia 8, o Governo do Maranhão, por meio da Procuradoria-Geral do Estado, ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que o Governo Federal reative os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o tratamento dos casos graves de Covid-19.

Fonte: Portal PCdoB

Fonte: vermelho.org.br

Consórcio vence licitação do bonde elétrico de Fortaleza por R$ 115 milhões

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Grupo formado por quatro empresas venceu licitação para construção e implementação do projeto cultural e turístico


Foto: Fernanda Siebra

A Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) divulgou nesta sexta-feira (12) o vencedor da licitação para construção e implementação do Bonde Elétrico Cultural e Turístico de Fortaleza. Por R$ 115,9 milhões, o consórcio MPE/Temoinsa/MOB/Comol, formado pelas empresas MPE Engenharia e Serviços, Temoinsa do Brasil, Mob- Railway Tecnologia Engenharia e Comol Construções e Consultoria Moreira Lima, será o responsável pelo projeto.

Caberá ao consórcio vencedor a implantação do projeto desde a aquisição do material rodante e obras civis até o desenvolvimento dos projetos executivos de arquitetura, engenharia e sistemas, e operação assistida do equipamento.

Percurso do bondinho

O bodinho percorrerá um percurso de 2,1 quilômetros com quatro paradas, iniciando o trajeto no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, passando pelo Mercado Central e Estação das Artes, e encerrando o passeio no Theatro José de Alencar.

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Outros equipamentos históricos e culturais, que estão nas proximidades das estações,  também poderão ser acessados, como a Biblioteca Estadual do Ceará, Teatro São José, casario histórico da Avenida Pessoa Anta, Forte de Nossa Senhora da Assunção, Catedral da Sé, Passeio Público e Emcetur.

O bonde, no estilo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), será movido a energia elétrica e terá capacidade para transportar, em média, 230 pessoas por viagem. Outro diferencial do bonde será a presença de janelas panorâmicas que permitam a observação da vista durante o trajeto.

Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Barreiras sanitárias nos principais destinos turísticos do litoral cearense entram em vigor

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Aracati, Paracuru e Jericoacoara implantaram restrições para evitar aglomeração de pessoas. Veja o que está proibido em cada município


Legenda: As pessoas físicas que desobedecerem ao decreto estão sujeitas a multa de até R$ 10 mil e as pessoas jurídicas no valor de até R$ 75 mil
Foto: Divulgação


Três dos principais destinos turísticos do litoral cearense já iniciaram as barreiras sanitárias nas entradas dos municípios para evitar o fluxo de pessoas durante o período de carnaval. As medidas objetivam evitar aglomeração de pessoas e conter o avanço do novo coronavírus. 

Aracati, que historicamente reúne uma multidão na folia carnavalesca, implantou nesta quinta-feira (11) duas barreiras, uma na entrada da cidade e outra no entroncamento que dá acesso às praias da Canoa Quebra e Marjolândia, na CE-371. O bloqueio se estende até o próximo dia 18 de fevereiro.  

Conforme o secretário de Segurança Cidadã e Ordem Pública, Werisleik Pontes Matias, a medida “visa evitar a entrada de pessoas, sobretudo de grupos turísticos, beneficiando a saúde do Município. São barreiras humanas e barreiras físicas. Só será dado acesso ao morador que comprove que more no local ou, se alguém alugou casa e que tenha comprovação com contrato. Do contrário, ninguém terá acesso aos locais de praia.” 

Legenda: Em Aracati, as barreiras se estendem até o dia 18
Foto: Divulgação

O decreto proíbe outros pontos, confira os principais:

  • Proibição de realização de festejos e eventos carnavalescos;
  • Proibido comércio ambulante ou em banca/estrutura provisória de bebidas alcoólicas;
  • Proibido funcionamento de bares e clubes;
  • Proibido tanto o funcionamento como a circulação dos equipamentos de som automotivos, popularmente conhecidos como paredões de som, e equipamentos sonoros portáteis, nas vias, praças e praias e de Aracati;
  • Proibido o consumo de bebida alcoólica em espaços públicos
  • Limitação da capacidade máxima de pessoas, em cada residência, a 15 pessoas.

Paracuru

No município de Paracuru, as barreiras começaram ontem (10) e seguem até o dia 17 de fevereiro. São três pontos de bloqueio. O primeiro na entrada principal, na rotatória do posto da Polícia Rodoviária Estadual; outro na barragem do rio Siupé, distrito de Muriti e o terceiro na localidade de Poço Doce.

Legenda: Em Paracuru, as barreiras terão aferição da temperatura
Foto: Divulgação

Será permitida apenas a entrada de moradores, prestadores de serviço e pessoas que tenham hospedagem comprovada em hotéis, pousadas, ou hostels.

“Nós entramos em contato com a rede hoteleira que passará a emitir um voucher para os clientes. Dessa forma, eles poderão comprovar sua reserva aqui. Daí a hospedagem fica garantida nesse período e o ingresso em nossa cidade, também”, explica o secretário de Turismo, Cultura e Meio Ambiente, Ângelo Tuzze.

Principais proibições em Paracuru:

  • Proibidos a circulação de equipamentos de som automotivos, conhecidos como “paredões de som” e o funcionamento de equipamentos sonoros portáteis;
  • Proibido consumo de bebida alcoólica em espaços públicos;
  • Proibido o comércio ambulante de bebidas alcoólicas, além do funcionamento de bares e clubes e a realização de festas;
  • Comércio, lojas, restaurantes, barracas de praia, lanchonetes, lojas de conveniência, supermercados e postos de combustíveis funcionarão até 22h;

Jeri

Na Vila de Jericoacoara, um dos mais importantes destinos turísticos do Nordeste, só será permitido a entrada de moradores e hóspedes que comprovem reserva realizada em hotel ou pousada até o dia 10 de fevereiro. Após esta data, não será permitido novas reservas. 

Em Jeri, as restrições começaram nesta quarta-feira (10) e seguem até o dia 17. 

Legenda: O objetivo dos decretos é evitar aglomeração de pessoas e conter o avanço do novo coronavírus
Foto: Edson Silva

Região Norte

Em Sobral, a partir desta quinta-feira, só será permitido a entrada de transporte de trabalhadores para empresas cujo funcionamento já tanha sido liberado nos decretos anteriores; transporte sanitários; transporte coletivos provenientes dos distritos de Sobral em direção à sede.

Legenda: O espaço só será reaberto após o carnaval
Foto: Mateus Ferreira

rodoviária do Município permanecerá fechada até o dia 18 deste mês. O documento propõe ainda a abertura do comércio, serviços e indústria durante o período definido no calendário como carnaval. Também haverá aula nas redes pública e particular de ensino.