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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

De fazendeiro a corretor de imóveis: o que os deputados não reeleitos pretendem fazer

Os deputados estaduais e federais eleitos no pleito em outubro do ano passado tomam posse nesta sexta-feira (1º)


Sem cargos na Assembleia e Câmara dos Deputados, parlamentares não reeleitos traçam planos para o futuro. Projetos pessoais contemplam profissões diversas
Alguns estavam na vida pública há décadas, outros tinham acabado de passar pelo primeiro teste em mandato político. Em comum, a desaprovação nas urnas por um eleitorado cada vez mais criterioso. Passado o primeiro momento de acomodação em cargos públicos, para onde vão os parlamentares que não foram reeleitos para mais um mandato no Ceará? 
Uns ainda aguardam o chamado do governador Camilo Santana para serem aproveitados, quem sabe, em um segundo escalão do Governo. Outros, porém, acreditam que até 2020 poderão assumir uma vaga deixada pelo titular do assento parlamentar. Isso porque já no próximo ano haverá eleição municipal, período em que um ou outro deputado se candidata a prefeito. 
Há ainda aqueles que, aparentemente, vão se dedicar apenas a causas de interesses particulares. É o caso do deputado federal Cabo Sabino, do Avante. Coordenador da Bancada Cearense na Câmara Federal, o parlamentar disse que vai continuar a vender imóveis e seguros de automóveis. 
“Eu sou corretor de seguro e imóveis. Essa é minha área, vou continuar a vender imóveis e seguros de automóveis”, afirmou o parlamentar, que nas eleições de 2018 recebeu pouco mais de 47 mil votos, menos da metade dos 120 mil que obteve em 2014, ficando na segunda suplência de sua coligação. 
Atualmente presidente do Avante do Ceará, o deputado informou ao Sistema Verdes Mares que na área política “só Deus sabe”, e que cabe à executiva nacional da legenda adotar quais serão as diretrizes do grêmio em relação ao Ceará. Sabino afirmou ainda que não conversou com Camilo Santana sobre cargos na gestão. 


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Manoel Duca (PDT) era um dos parlamentares mais experientes da Assembleia e revelou que irá “cuidar da fazenda, plantar milho, feijão, cuidar das galinhas” se não for chamado para substituir algum deputado
Foto: Arquivo
Manoel Duca (PDT) era um dos parlamentares mais experientes da Casa. Com 76 anos, o deputado, segundo suplente da coligação, ainda aguarda ser chamado para assumir o cargo, já que Lucilvio Girão (PP), o primeiro suplente, foi beneficiado com a ida de Zezinho Albuquerque (PDT) para o Governo Camilo.  
Se nada mais der certo, “Duquinha”, como é chamado, volta para sua terra, Acaraú, para “cuidar da fazenda, plantar milho, feijão, cuidar das galinhas”.  O pedetista, porém, que tem um filho prefeito do Município de Acaraú, já está de olho nas eleições de 2020.  
“Se não for convocado, já estou com minha malinha pronta para voltar à minha terra. Mas vou continuar na política, vamos em frente. Temos eleições a cada dois anos no Brasil, não é mesmo?”, disse Manoel Duca
 
Ely Aguiar (DC), por sua vez, até segunda ordem, segue no comando do Democracia Cristã (DC) do Ceará. O parlamentar, que é apresentador de programa, estaria avaliando uma proposta para trabalhar em uma televisão de Santa Catarina.  
Ferreira Aragão (PDT) espera ser beneficiado com a eleição de colegas para prefeituras do Ceará em 2020.  
Até o momento, além de Lucilvio Girão, somente Aníbal Gomes (PDT) foi beneficiado com o retorno do deputado federal eleito Mauro Filho à gestão Camilo Santana. Os demais aguardam um chamamento do governador.  
Além daqueles que não conseguiram reeleição também existe o caso dos que buscaram novos voos, mas não obtiveram êxito. A deputada estadual Rachel Marques (PT) ficou na terceira suplência dos candidatos à Câmara Federal. Como é servidora pública da área da Saúde, a petista já está se atualizando, fazendo cursos, para voltar a atuar na área de psicologia. 
“Dia 1º de fevereiro, quando terminar meu mandato, eu assumo como psicóloga. Inclusive, já estou estudando, fazendo cursos, me atualizando, para atuar na área da Saúde”, afirmou Rachel Marques (PT)
O deputado federal Chico Lopes (PCdoB) também acredita que poderá retornar para a Câmara Federal. O parlamentar informou que, apesar de não ter problema em trabalhar politicamente mesmo sem mandato, o cargo tem seu peso. 
Já Ronaldo Martins (PRB) acredita que continuará à frente dos trabalhos de seu partido no Ceará, e deve preparar a agremiação para o pleito de 2020. 

Deputados não reeleitos para a Assembleia Legislativa  

Carlos Matos – PSDB - 1º mandato 
Empresário, o parlamentar afirmou que vai continuar estimulando, através do “Instituto Promover”, o ingresso de novas lideranças na política cearense. Disse ainda que vai se envolver no projeto do PSDB para eleger o máximo de candidatos em 2020. 
Ely Aguiar – DC - 3º mandato 
Pretende continuar na presidência do Democracia Cristã (DC), organizando o partido para as eleições de 2020. Segundo ele, foi sondado para apresentar programa policial em uma TV de Santa Catarina. Avalia a proposta. 
Manoel Duca – PDT - 7º mandato 
Aguarda ser chamado pelo governador Camilo Santana. Se não for, volta para sua terra, Acaraú, e vai cuidar da fazenda. O filho é prefeito do Município de Acaraú e, com isso, o parlamentar já avalia outras possibilidades para 2020. 
Ferreira Aragão - PDT - 3º mandato 
Confiante, o deputado aguarda convocação para assumir no lugar de um colega titular. No entanto, continua sua vida de “homem de imprensa” e quer voltar a advogar. 
Rachel Marques – PT - 3º mandato 
Como terceira suplente, a deputada também aguarda ser chamada para assumir a vaga de um deputado titular. No entanto, já está estudando, fazendo cursos, para retornar a atender pacientes da rede pública, já que é psicóloga. 
Mário Hélio - Patri - 2º mandato 
O parlamentar acredita que pode ser aproveitado no segundo Governo de Camilo Santana ou retornar à Casa por alguns meses, com a licença de parlamentares da coligação que se candidatou. Se nada mais der certo, Hélio já está de olho em 2020, e tentará retornar para a Câmara Municipal de Fortaleza. 

 Deputados não reeleitos para a Câmara Federal  

Cabo Sabino – Avante - 1º mandato 
O deputado pretende voltar a vender imóveis e seguros de automóveis, já que é corretor. Aparentemente, não sabe qual será seu futuro à frente do Avante, partido que ainda preside no Ceará. 
Ronaldo Martins - PRB - 1º mandato 
Apesar da derrota, Ronaldo Martins acredita que ainda continuará no comando do PRB. Inclusive, já estaria preparando o partido para as eleições municipais. 
Chico Lopes – PCdoB - 3º mandato 
Próximo dos 80 anos, o deputado continuará participando da vida pública mesmo sem mandato eletivo.  Ele, porém, aguarda que a “fila ande”, e que suplentes em sua frente sejam chamados para que assuma. 
Gorete Pereira – PR - 3º mandato 
A deputada, que terminou seu terceiro mandato, perdeu mais espaço na política cearense, visto que não é mais presidente do PR. Ela disse que não se importa sequer de não ser a vice-presidente da legenda e aguarda ser lembrada pelo Governo Camilo Santana. Agora primeira suplente da coligação, também acredita poder retornar para a Câmara Federal no decorrer da próxima Legislatura. 
Raimundo Gomes de Matos – PSDB – 3º mandato 
O deputado afirmou que ainda está definindo com a família que rumos deve tomar na política, mas uma coisa é certa. Ele está trabalhando para ser o nome de consenso a presidir o PSDB do Ceará pelos próximos anos. “Estamos à disposição, mas estamos buscando o consenso”, disse.  
Danilo Forte – PSDB - 2º mandato 
"Eu não nasci deputado e nem vou morrer deputado", disse o deputado federal não reeleito Danilo Forte, do PSDB. O parlamentar afirmou que vai entrar "num período sabático", sair das redes sociais, para avaliar como se adaptar melhor a este novo momento sem mandato parlamentar. Forte disse ainda que ajudará a ministra do Meio Ambiente Tereza Cristina no mês de fevereiro, mas sem vínculo trabalhista.

Fonte: Diário do nordeste

Marco Aurélio Mello vai melar a festa de Flávio Bolsonaro

Amanhã, dia da posse no Senado, o ministro do Supremo deve cassar a liminar que blindou o zero-um. “As investigações estão paradas, não podem continuar assim”, afirma.


por Bernardo Mello Franco*

  
O 1º de fevereiro deveria marcar o apogeu político dos Bolsonaro. Depois de se instalar no Planalto, a família esperava celebrar a posse do deputado mais votado do país e do senador mais votado do Rio. O clima de festa foi quebrado pelas investigações que envolvem Flávio, o filho mais velho do presidente.

O zero-um foi aconselhado a desistir do mandato para estancar a sangria do clã. Ignorou os apelos, mas vai assumir sob forte pressão. Ontem ele teve uma amostra do que o espera, em breve passagem pelo Congresso.

Flávio ganhou uma recepção típica de políticos envolvidos em grandes escândalos. Assim que pisou no prédio, foi rodeado por um batalhão de repórteres. Ele apressou o passo, mas não conseguiu escapar do cerco.

Ao ouvir a primeira pergunta, sacou uma desculpa surrada: “Está todo mundo vendo que eu sou vítima de perseguição”. Em seguida, tentou desconversar: “Já falei o que tem [sic] que falar. Não tem novidade nenhuma”.

Não é bem assim. A primeira novidade virá amanhã mesmo. O ministro Marco Aurélio Mello deve cassar a liminar do colega Luiz Fux que blindou o senador. “A decisão sai na sexta-feira. As investigações estão paradas, não podem continuar assim”, disse à coluna.

Depois do dia 1º, a situação de Flávio tende a se complicar. Sem a proteção do foro privilegiado, seu caso deverá ser devolvido à primeira instância. Os promotores vão receber novas informações do Coaf. Se quiserem, também poderão avançar na apuração sobre os elos da família presidencial com as milícias.

Apesar dos 4,3 milhões de votos, o senador chega a Brasília enfraquecido. Isso explica sua mudança de tom ao falar de Renan Calheiros. Até outro dia, os Bolsonaro prometiam escantear o emedebista na disputa pelo comando do Senado. Agora podem ser obrigados a beijar sua mão para salvar o mandato do zero-um.

*Bernardo Mello Franco é jornalista, colunista do jornal O Globo, onde este texto foi originalmente publicado

    PCdoB: Brumadinho é uma tragédia cometida pela ganância do capital

    O Partido Comunista do Brasil externou seu “profundo pesar pelas vítimas do crime social e ambiental” cometido Vale em Brumadinho. Em nota, o partido afirma ainda que o fato não é apenas um crime ambiental e, sim, “um crime de grandes proporções contra o trabalho, uma tragédia cometida pela ganância do capital”. Os comunistas defendem que os responsáveis sejam processados e punidos e o ‘ocorrido desperte um movimento de denúncia contra as privatizações prometidas pelo governo federal’.

    Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas
     Um atragédia ambiental e humano que afetou definitivamente a vida da região Um atragédia ambiental e humano que afetou definitivamente a vida da região
    Leia abaixo a íntegra da nota:


    Solidariedade e pesar às vítimas de Brumadinho

    O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) expressa seu profundo pesar pelas vítimas do crime social e ambiental praticado pela Companhia Vale do Rio Doce na sua unidade em Brumadinho, estado de Minas Gerais. Se comprovadas as previsões das autoridades, o número de mortes no rompimento da barragem, no dia 25 de janeiro, chegará à escala de centenas. A grande maioria trabalhadores que doavam seu suor para garantir os lucros exorbitantes dos acionistas. 

    O PCdoB também denuncia que o ocorrido não pode ser tratado apenas como crime ambiental e, sim, como um crime de grandes proporções contra o trabalho, uma tragédia cometida pela ganância do capital. E se dá num momento em que os trabalhadores brasileiros vêm perdendo direitos, além de toda a estrutura que lhes protegia, como a Justiça do Trabalho e as instâncias que fiscalizava seus direitos.

    Esses crimes sociais e ambientais são consequência do processo de privatização pelo qual passou a Vale há mais de 20 anos. Fundada por Getúlio Vargas em 1942, quando foi privatizada a Companhia formava um conjunto de 27 empresas, realizando prospecção do subsolo, transporte ferroviário extração e processamento de minérios e sofisticadas atividades de química fina. 

    Chama a atenção que, depois de privatizada — a Companhia foi estatal por 55 anos (1942-1997) —, a Vale cometeu dois grandes crimes dessa natureza, num curto espaço de tempo: primeiro em Mariana, em novembro de 2015, e agora em Brumadinho. Privatizada, a Companhia virou uma mera exportadora de produto primário, como minério bruto, sem nenhum compromisso com o desenvolvimento, nem com os brasileiros. 

    É fundamental que os responsáveis pela tragédia sejam processados e punidos. E que o ocorrido em Brumadinho desperte um movimento de denúncia contra as privatizações prometidas pelo governo federal. Empresas públicas, principalmente as estratégicas, como a Vale, que detém a exploração do nosso subsolo, devem estar a serviço de um projeto de desenvolvimento nacional e do povo brasileiro.

    O PCdoB manifesta sua solidariedade e pesar aos familiares das vítimas, trabalhadores e moradores da região atingida. São mães, pais, irmãos, irmãs, esposas, esposos e demais parentes que vertem suas lágrimas pela perda trágica de entes queridos. Essas pessoas também são vítimas do crime da Vale. Além de tudo, a Companhia deve ser responsabilizada pela dor dessas pessoas traumatizadas, duramente atingidas pela tragédia. 

    Brasília, 30 de janeiro de 2019. 

    A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)
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    Luciano Franco lança disco "Sonho ou Canção"

    Disco de canções do compositor Luciano Franco tem participações de Roberto Menescal, Adriano Giffoni, Fabio Torres (vencedor de dois Grammy) e de mais de 40 músicos dos três estados, além da cantora norte-americana Priscilla Odinmah. O projeto gráfico traz desenhos de Raisa Christina. 

    O show de lançamento do disco acontece na sexta-feira, 1o. de fevereiro, às 20h, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.O show de lançamento do disco acontece na sexta-feira, 1o. de fevereiro, às 20h, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
    O show de lançamento, sexta, 1o. de fevereiro, no Teatro do Dragão do Mar, contará com Arismar do Espírito Santo, Marcos Lessa, Kátia Freitas, Idilva Germano, Lorena Nunes, Humberto Pinho, Anna Canário, Adelson Viana e Edinho Vilas Boas, entre outros grandes nomes da música.

    Um dos mais talentosos compositores e instrumentistas do Ceará lança seu novo disco em fevereiro de 2019, na sexta, dia 1o., às 20h, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza. Luciano Franco apresenta seu terceiro álbum - o primeiro integralmente dedicado a canções, após os instrumentais "Luciano Franco" (2004) e "Rio Novo" (2009). Não por acaso, "Sonho ou Canção" é o nome do disco, que reúne 15 canções com música de Luciano e letras do compositor Dalwton Moura, cada uma na voz de um intérprete de destaque nas cenas de Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro, além da cantora norte-americana Priscilla Odinmah.

    Entre os instrumentistas participantes do disco estão Roberto Menescal (guitarra), Arismar do Espírito Santo (guitarra), Fabio Torres (piano, vencedor de dois prêmios Grammy), Adriano Giffoni (contrabaixo), Alexandre Mihanovich (guitarra) e Silvia Goes (piano), que se unem a mais de duas dezenas de grandes músicos do Ceará, além do próprio Luciano Franco tocando piano, guitarra, violão e contrabaixo e assinando a maioria dos arranjos.

    O show de lançamento do disco acontece na sexta-feira, 1o. de fevereiro, às 20h, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com Luciano Franco e banda recebendo diversos intérpretes: Kátia Freitas, Marcos Lessa, Lorena Nunes, Idilva Germano, Humberto Pinho, Anna Canário, Adelson Viana, Edinho Vilas Boas, além de outros convidados, como o mestre multiinstrumentista Arismar do Espírito Santo. Os ingressos têm preços populares: R$ 30,00 inteira, já com direito ao CD; R$ 15,00 meia.

    Os intérpretes das 15 canções do álbum são Junior Meirelles (SP) e Paulo Façanha (CE), na faixa de abertura do disco, "Presságio"; Luciana Alves (SP) na balada jazzy "Noite e dia"; Bia Goes (SP) na faixa-título "Sonho ou canção", tecida exclusivamente sobre a guitarra de seu pai, Arismar do Espírito Santo (SP), com vocalises de Luciano Franco; Priscilla Odinmah (EUA), na jazz-valsa "Paths of mistery"; Idilva Germano (CE), do aplaudido disco "Urbanita", no samba-bossa"Tudo de novo".

    A cantora Anna Canário (SP/CE) interpreta a bossa "Um sonho a mais", enquanto Edson Montenegro (SP) dá voz a "As estrelas", ladeado exclusivamente pelo piano de Silvia Goes (SP) e Humberto Pinho (CE) conduz o choro-canção "Sempre a perguntar". Adelson Viana (PI/CE), mestre do acordeom, cai no xote em "Estrela do meu cantar" enquanto Lorena Nunes (RJ/CE) mergulha no jazz em "Break the spell", com arranjo de Thiago Almeida (CE) e Cainã Cavalcante (CE).

    A voz de Marcos Lessa (CE) é a guia para o samba em menor "Um outro olhar", enquanto o saudoso Ray Miranda (CE) ganha um registro de sua marcante interpretação para a bossa "Melancolia". Lúcio Ricardo (CE), um dos precursores do blues no Estado, interpreta "Carmim", ao passo em que Melquíades (CE) agita os metais de "Hora de sambar". Fechando o álbum, as imagens e veredas de "Baião sem fim" na interpretação de Edinho Vilas Boas (CE).

    Entre outros instrumentistas cearenses participantes do disco estão Adriano Oliveira, Dihelson Mendonça, Edson Távora Filho e Thiago Almeida, Tito Freitas (pianos), Barney Oliver (trombone), Márcio Resende, Bob Mesquita (saxofones), , Iury Batista, Jerônimo Neto e Vinicius Franco (contrabaixos), André Benedecti, Daniel Alencar, David Krebs, Denilson Lopes, Igor Ribeiro, Paulinho Santos (todos na bateria), Hoto Júnior e Paulo Viana (percussão).

    Sonhos, canções e imagens

    O disco "Sonho ou Canção" tem projeto gráfico de Caio Castelo, jovem e já renomado designer, músico e produtor musical cearense, sobre desenhos e pinturas de Raisa Christina, uma das mais aclamadas artistas visuais da atualidade no Ceará, com um trabalho de repercussão nacional e internacional.

    Capaz de unir sutileza e intensidade, beleza e estranhamento, carga dramática e ludicidade, Raisa, também poeta, chama atenção pela força de sua expressividade. Como demonstram as obras escolhidas para a capa do disco e para dialogar com cada uma das 15 canções, fazendo do álbum, assim, também uma exposição de algumas de suas criações. 

    Enquanto o disco estará disponível gratuitamente em todas as plataformas digitais, o álbum físico contará com esse diferencial e poderá ser adquirido através das redes sociais e do site do projeto "Sonho ou Canção".

    Saudações de Menescal e Haroldo

    O álbum traz ainda textos de Roberto Menescal e Haroldo Ribeiro. "O Ceará mais uma vez nos presenteia com música da maior qualidade", aponta Menescal, que vem acompanhando com especial entusiasmo a cena cearense nos últimos três anos, com direito a produzir novas gravações em Fortaleza.

    "A música exprime o mais profundo sentimento numa linguagem que a razão e a lógica não compreendem. Este belo trabalho foi concebido a partir de uma parceria indispensável para a comprovação de que a arte da música é a forma poética de validar esse conceito", destaca Haroldo Ribeiro, pianista e compositor.

    Mais sobre Luciano Franco

    Luciano Franco é um dos mais respeitados músicos do Ceará, tendo contado, em seus discos, com expoentes como Dominguinhos, Arismar do Espírito Santo, Fábio Torres (vencedor de dois prêmios Grammy), Adriano Giffoni, além de inúmeros intérpretes e instrumentistas de primeiro time da cena cearense. Dividiu palcos e estúdios com os maiores nomes da música brasileira - entre eles, Cauby Peixoto, Doris Monteiro e Clara Nunes.

    A sensibilidade e a pluralidade são marcas de sua música, capaz de reunir de forma extremamente equilibrada e natural harmonias elaboradas, apurado senso rítmico e melodias de cativante beleza, trafegando pelo jazz, pela bossa, pelo samba, pela valsa, pela balada, entre outros gêneros. Com mais de 45 anos de carreira, obteve críticas muito positivas e amplo reconhecimento do público para seus dois CDs instrumentais, "Luciano Franco" e "Rio Novo". 

    Serviço

    "Sonho ou Canção". Show de lançamento do CD de Luciano Franco e Dalwton Moura. Show coletivo, com intérpretes e instrumentistas participantes do disco. Sexta, 1o. de fevereiro de 2019, às 20h, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Ingressos: R$ 30,00 (inteira, com direito ao CD) e R$ 15,00 (meia). Informações: (85)99973-3054 / (85)99622-6750





    De Fortaleza,
    Dalwton Moura (especial para o Vermelho-CE)


      'Senti vergonha da atuação do MP', diz conselheiro sobre veto a Lula

      A jornalista Mônica Bérgamo repercute em sua coluna na Folha de S. Paulo a carta que Luiz Fernando Bandeira de Mello enviou a colegas do Conselho Nacional do Ministério Público. Na mensagem, Mello diz estar envergonhado com a postura do MP diante do caso que impediu o ex-presidente Lula de velar o irmão.

        
      O veto à ida de Lula às cerimônias fúnebres de seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, repercutiram no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), que fiscaliza a atividade dos procuradores do país. 

      O conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, que ocupa a vaga do Senado Federal no colegiado, enviou mensagem aos colegas afirmando que “pela primeira vez em minha vida, senti vergonha da atuação do Ministério Público brasileiro”.

      No texto, ele afirmou que não é “petista, não compactuo com tudo o que foi feito, mas essa indignidade eu não consigo aceitar”. Nem o regime militar, disse, “negou a Lula o direito de velar a mãe”.

      Bandeira de Mello escreveu ainda que o MP se “apequenou” ao aceitar o “esdrúxulo argumento” da Polícia Federal de carência de recursos para transportar Lula. “Como se de fato esse fosse um problema para a PF, que por tantas vezes demonstrou imponente estrutura.”

      Procurador aposentado repudia decisão

      Um outro texto, escrito pelo procurador aposentado Roberto Tardelli, também repercutiu nos meios jurídicos e nas redes sociais. Nele, Tardelli comenta que "tudo o que não se poderia fazer — e se fez — seria impedir o exercício de um direito explícito na lei, de natureza evidentemente humanitária", diz. O procurador argumenta que "Lula é conhecido o bastante para não ter onde esconder-se. Estaria entre amigos e parentes. Só uma mente perturbada poderia imaginar que aquelas pessoas fossem iniciar uma revolução."

      "A negativa, a par de abusiva, é sobremaneira cruel e reflete uma polícia que parece se comprazer com o sofrimento atroz que impôs a seu preso mais ilustre. Foi uma demonstração de um poder tirânico, que se coloca acima da lei, que despreza a lei por razões burocráticas, tão vazias quanto impiedosas", afirmou.

      O procurador aposentado conclui a mensagem afirmando: "Que ninguém mais duvide: Lula é preso político (...) Impedi-lo de despedir-se do irmão configura tratamento indigno, desumano e opressor. Em palavras mais cruas, Lula sofre tortura psicológica, imposta pela Polícia Federal, sob proteção do Ministério Público, com o beneplácito do Judiciário."
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      Mensagem tosca do MEC contra "jornalista da KGB" vira piada nas redes

      Um comunicado do Ministério da Educação (MEC), publicado na noite de ontem (30), virou piada e viralizou na internet devido aos erros de português, teoria conspiracionista envolvendo o antigo serviço secreto comunista, a KGB, e ataques ao jornalista Ancelmo Gois, do O Globo.

      Ministro fez ataques ao jornalista no perfil oficial do ministério, cujos administradores são pagos com dinheiro públicoMinistro fez ataques ao jornalista no perfil oficial do ministério, cujos administradores são pagos com dinheiro público
      Para “rebater” a notícia dada pelo colunista do jornal O Globo, Ancelmo Góis, de que o Instituto Nacional de Educação de Surdos está tirando do ar vídeos sobre personagens como Karl Marx, Friedrich Engels, Marilena Chauí, Antonio Gramsci e Friedrich Nietzsche, o ministro da Educação Ricardo Vélez Rodrigues está usando o perfil oficial da pasta no facebook para atacar o jornalista. Em nota publicada na página do MEC, Ancelmo, um dos mais respeitados jornalistas brasileiros, é chamado, em um perfil do governo federal e cujos administradores são portanto pagos pelo contribuinte, de “agente da KGB”, a polícia da extinta União Soviética.

      A nota do MEC cita uma entrevista dada ao site da ABI em 2009 em que o jornalista contou como, na juventude, aos 20 anos, tinha sido militante do Partido Comunista Brasileiro e ido para a União Soviética estudar. Hoje Ancelmo tem 70 anos. Ou seja, 50 anos se passaram, mas não para o ministro da Educação de um governo que vive nos tempos da guerra fria e do macartismo, quando pessoas eram perseguidas apenas por se situar ideologicamente à esquerda. A paranoia anticomunista está tomando conta dos órgãos públicos. E com nosso dinheiro.

       

      Para tirar Mourão dos holofotes, Bolsonaro finge despachar do hospital

      Em mais uma jogada frívola de marketing barato, Jair Bolsonaro resolveu reassumir a Presidência mesmo estando internado, sem poder receber visitas. Nos corredores de Brasília o gesto foi encarado como uma declaração de fraqueza política do presidente, temeroso do protagonismo indesejado do vice-presidente Hamilton Mourão.

      Bolsonaro resolveu reassumir a Presidência mesmo estando internado, sem poder receber visitas.Bolsonaro resolveu reassumir a Presidência mesmo estando internado, sem poder receber visitas.
      O Brasil vive uma situação inusitada; um presidente da República que está no exercício do cargo mas não pode receber pessoas nem falar com ninguém. Por puro apego ao cargo, Jair Bolsonaro decidiu reassumir a Presidência dois dias depois da cirurgia a que se submeteu na segunda-feira (28), porque tem medo de que seu vice, Hamilton Mourão, se saia melhor que ele à frente do governo; na prática, porém, o Brasil está sem comando.

      O encontro previsto para hoje (31), em São Paulo, entre Bolsonaro e três ministros foi desmarcado, informou a assessoria do Palácio do Planalto. Bolsonaro, que está internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, recebeu ordens médicas para evitar falar devido à possibilidade de que gases entrem em sua cavidade abdominal, o que poderia provocar dores e dificuldade na cicatrização.

      Ontem, o vice-presidente Hamilton Mourão havia informado que o presidente se encontraria com os ministros do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque. 

      Mas Bolsonaro não recebeu autoridades, nem despachou. Segundo a agenda oficial divulgada à imprensa, hoje está previsto o início dos despachos às 13h30. O Hospital Albert Einstein também limitou a publicação de boletins médicos a um por dia, sempre no fim da tarde.

      Medo do Mourão

      Nos corredores de Brasília, comenta-se que a decisão de Bolsonaro em reassumir a Presidência mesmo estando hospitalizado é mais do que apenas uma jogada de marketing barato, é medo do protagonismo do vice.

      O protagonismo midiático do general Mourão durante seus dois períodos como presidente interino incomodaram o entorno familiar e político de Jair Bolsonaro.

      Um dos filhos do presidente disse a duas pessoas que o general busca se mostrar como uma figura mais preparada em caso de alguma crise desestabilizar o governo —avaliação, de resto, constante nos círculos políticos de Brasília.

      Os filhos irritadiços no núcleo familiar afoito do governo Bolsonaro acham que o presidente tem de agir e enquadrar o vice o mais rápido possível. Segundo os 'primeiros-filhos' da República, Mourão anda "falando demais" - e essa é uma opinião do próprio presidente, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo. A ala da 'prudência' que habita o confuso governo do ex-capitão acha, no entanto, que isso só deve ser feito quando o presidente estiver recuperado de sua cirurgia.

      Mas a retirada de cena do vice parece ser um desejo longe de ser concretizado. Enquanto Bolsonaro praticamente não fala com a imprensa internacional — em Davos, abriu parcas exceções — Hamilton Mourão não para de ser requisitado pelos maiores veículos do mundo.

      Segundo o jornalista Lauro Jardim, nos próximos dias, por exemplo, o vice será entrevistado pela britânica "The Economist", pelo americano "The Wall Street Journal" e pelo espanhol "El País".

      Fontes: Brasil 247 e agências

      Governo do Estado já qualificou 167 servidores penitenciários em janeiro


        Agentes dGEOP em treinamento na base do grupo de elite do sistema prisional. (Foto: Divulgação)

        O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), deu início a uma série de capacitações na área da segurança prisional, voltadas aos Agentes Estaduais de Execução Penal. Até o dia 19 deste mês, pelo menos 167 servidores já haviam sido certificados.
        As qualificações, realizadas pela Academia de Gestão 
        Penitenciária (Agpen), vão desde técnicas de condução da pessoa presa ao correto manuseio de arma de fogo. Os cursos fazem parte das ações de aprimoramento da segurança prisional, que há quatro anos contribuíram para o fim das rebeliões no estado.
        “Garantimos a qualificação dos nossos agentes, por meio da capacitação; cooperamos com a política de valorização do servidor penitenciário; e, assim, mantemos o Maranhão fora do ranking que mede a violência nos presídios do país”, explica o secretário da Seap, Murilo Andrade de Oliveira.
        Entre os cursos de capacitação oferecidos pela Agpen estão: “Algemação, tonfa e condução de presos”, “Operador de Spark” e “Armamento e tiro”. As capacitações tiveram início no dia 9 de janeiro e cada turma contou com a participação média de 24 a 30 servidores da área de segurança penitenciária.
        “Começamos o ano com uma maratona de cursos. Foram duas turmas para cada curso. Em todas elas, capacitamos e formamos operadores nas técnicas mais atuais, no que diz respeito ao uso de armamento letal e não letal, sempre a luz da legislação vigente”, conta o diretor da Agpen, Fabiano Cavalcante.

        No dia 24, a Agpen iniciou o “Curso de Ética e Postura Profissional”, que registrou 439 inscrições, dentre as quais 21 alunos oriundos dos estados de Goiás, Sergipe, Bahia e Piauí. Na modalidade de Educação a Distância (EAD), pela plataforma Agpen Virtual, foram quatro cursos oferecidos.
        Os cursos de “Direitos Humanos”, “Direito Administrativo”, “Violência de gênero no contexto familiar” e “Introdução à Lei de Execução Penal (LEP)” totalizaram 880 inscrições. Em 2018, o Governo do Estado, por meio da Seap e sua Agpen, capacitou 2.506 servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão.

        Agentes do GEOP em treinamento na base do grupo de elite do sistema prisional. (Foto: Divulgação)
        Fonte: 
        http://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/seguranca/governo-do-estado-ja-qualificou-167-servidores-penitenciarios-em-janeiro

      quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

      MPCE pede paralisação imediata dos “Trem da Alegria”; multa diária por descumprimento é de R$ 10 mil



      Ação Cautelar Preparatória apresentada pela Promotoria de Justiça da Infância e Juventude visa a regularização desses serviços de entretenimento em Fortaleza


      Foto: Arquivo
      A falta de regulamentação, fiscalização e segurança nos “Trem da Alegria” estão entre os pontos que motivaram o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) a pedir a regularização desses serviços de entretenimento, junto a paralisação imediata em Fortaleza até a realização das adequações necessárias. A Ação Cautelar Preparatória, que oficializa o requerimento, foi apresentada nesta terça-feira (29) pela Promotoria de Justiça da Infância e Juventude e prevê multa diária de R$ 10 mil pelo descumprimento.
      “Os acidentes são constantes, o que comprova o risco para a integridade física dos usuários, especialmente crianças e adolescentes", afirma o promotor de Justiça Luciano Tonet, que cita também o não uso de cinto e os riscos para animadores que costumam ficar de pé e pendurados durante o trajeto. "A falta de uma estrutura de regulação específica para essa modalidade de fretamento certamente limita as ações de controle e contribui para situações de insegurança”, declara. 
      Além da ausência de regulamentação específica, a Ação Cautelar Preparatória cita ainda questões como o descumprimento das normas de trânsito, por se tratarem de veículos reboques usados para transporte de pessoas, adaptados e não submetidos a inspeção de segurança pelos órgãos de segurança no trânsito. A medida acionou o Departamento de Trânsito Estadual (Detran-CE), a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC-CE), a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e as empresas de transporte recreativo.