Uma das razões pelas quais o Maranhão alcançou o quarto maior crescimento do PIB em 2017 no Brasil é a redução de tributos. Naquele ano, o governador Flávio Dino assinou decreto que diminuiu de 12% para 2% a alíquota do ICMS para produtores de soja, milho, milheto e sorgo, principais grãos produzidos no estado.
De acordo com o IBGE, o PIB do Maranhão cresceu 5,3% em 2017. Foi o segundo maior do Nordeste e o quarto maior do Brasil. E foi quatro vezes acima da média nacional, de 1,3%.
Ainda segundo o IBGE, o desempenho da Agropecuária foi determinante para o resultado, “inclusive apoio à agricultura e à pós-colheita, que em 2016 foi afetada por condições climáticas desfavoráveis”.
Tudo isso levou um aumento 77,1% no PIB da Agricultura maranhense em 2017. No Brasil todo, essa alta foi de 19,4%.
“Tivemos um vetor muito importante, que foi o crescimento do setor da agricultura maranhense. Nos alegramos de ver o resultado de ações nossas, como o programa Mais Produção, que incentiva quem produz, e também medidas tributárias, incluindo desoneração no setor de grãos”, afirmou o governador Flávio Dino.
Competitividade
A queda das alíquotas de 12% para 2% em 2017 deu mais competitividade aos agricultores.
Além disso, os produtores de arroz foram beneficiados com o chamado diferimento do pagamento do ICMS. Isso significa que o pagamento do imposto é transferido para uma etapa posterior, uma vantagem para os produtores.
O governador também lembra a importância do Estado na estimulação da economia: “Destaco a importância dos investimentos públicos. Mantivemos uma taxa muito alta, a segunda maior do país em investimentos em obras e serviços públicos, que também são vetores decisivos para o crescimento da economia”.
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