No dia 24 de abril, o presidente Temer afirmou que a reforma trabalhista no Brasil tinha como modelo a Espanha. É interessante a gente partir do exemplo dado por ele. De fato tem coisa parecida e a Espanha pode nos dar um modelo do que significa essa reforma.
Foto: Clécio de Almeida
Manuela D'Ávila cirtica o modelo espanhol que Temer quer para o Brasil
Quando a reforma foi aprovada, o
desemprego na Espanha estava em 22%. Logo depois que a reforma foi
aprovada, em quatro meses, o desemprego explodiu: foi pra 25%.
Isso aconteceu por dois motivos. Primeiro, porque ficou mais barato demitir com a retirada de direitos. Segundo, porque os empresários demitiram trabalhadores com mais direitos e salários melhores para contratar outros com menos direitos e salários menores. Depois, o desemprego caiu para 18% e é isso que Temer comemora e dá como exemplo.
Mas vejamos que empregos são esses:
Atualmente, um em cada quatro trabalhadores na Espanha tem contrato de trabalho de uma semana ou menos. Que tipo de segurança essas pessoas têm? Como sustentar uma família assim?
A renda média anual dos assalariados caiu 800 euros por ano.
Hoje, 13% dos trabalhadores espanhóis que têm contrato de trabalho permanente vivem uma situação de grande pobreza. 24% dos que têm contrato intermitente são muito pobres. Ser muito pobre significa não ter dinheiro para pagar o aluguel, se alimentar, criar os filhos minimamente.
Na Espanha que fez uma reforma trabalhista como a de Temer, trabalhar já não livra as pessoas da pobreza, da fome.
Vejamos mais números da Espanha:
Entre esses trabalhadores muito pobres, que não conseguem morar, se alimentar, 400 mil são homens, 1,1 milhão são mulheres. Como sempre, as mulheres pagam a conta mais alta, sofrem mais.
E os jovens? Antes da reforma trabalhista espanhola, só 7% dos trabalhadores jovens eram muito pobres. Hoje, são 21%. Em cinco anos!!!!.
Dos atendidos pela ONG Cáritas, que são as pessoas mais pobres, 40% estão em lares com trabalhadores.
É esse o futuro que Temer reserva para o Brasil. É o futuro que Alckmin, candidato dos tucanos, reserva para o Brasil, já que ele é um entusiasta da reforma trabalhista.
Isso aconteceu por dois motivos. Primeiro, porque ficou mais barato demitir com a retirada de direitos. Segundo, porque os empresários demitiram trabalhadores com mais direitos e salários melhores para contratar outros com menos direitos e salários menores. Depois, o desemprego caiu para 18% e é isso que Temer comemora e dá como exemplo.
Mas vejamos que empregos são esses:
Atualmente, um em cada quatro trabalhadores na Espanha tem contrato de trabalho de uma semana ou menos. Que tipo de segurança essas pessoas têm? Como sustentar uma família assim?
A renda média anual dos assalariados caiu 800 euros por ano.
Hoje, 13% dos trabalhadores espanhóis que têm contrato de trabalho permanente vivem uma situação de grande pobreza. 24% dos que têm contrato intermitente são muito pobres. Ser muito pobre significa não ter dinheiro para pagar o aluguel, se alimentar, criar os filhos minimamente.
Na Espanha que fez uma reforma trabalhista como a de Temer, trabalhar já não livra as pessoas da pobreza, da fome.
Vejamos mais números da Espanha:
Entre esses trabalhadores muito pobres, que não conseguem morar, se alimentar, 400 mil são homens, 1,1 milhão são mulheres. Como sempre, as mulheres pagam a conta mais alta, sofrem mais.
E os jovens? Antes da reforma trabalhista espanhola, só 7% dos trabalhadores jovens eram muito pobres. Hoje, são 21%. Em cinco anos!!!!.
Dos atendidos pela ONG Cáritas, que são as pessoas mais pobres, 40% estão em lares com trabalhadores.
É esse o futuro que Temer reserva para o Brasil. É o futuro que Alckmin, candidato dos tucanos, reserva para o Brasil, já que ele é um entusiasta da reforma trabalhista.
Manuela D'Ávila é depuatada estadual (PCdoB-RS).
Fonte: Facebook da deputada
Fonte: Facebook da deputada
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