Ex-candidata à vice-presidência da República defende mobilização do movimento ‘Direitos Já’, que realiza ato virtual nesta sexta-feira
Publicado 26/06/2020 16:19 | Editado 26/06/2020 19:10
“As fake news estruturam a necropolítica de Bolsonaro”, defende Manu
A ex-candidata à vice-presidência da República Manuela d’Ávila, e pré-candidata do PCdoB à prefeitura de Porto Alegre, participa nesta sexta-feira (26) de ato virtual com o movimento ‘Direitos Já’, em defesa da democracia e contra os ataques de bolsonaristas às instituições, como o Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento tem um arco político considerado grande, e nomes polêmicos, como os dos ex-presidentes José Sarney e Michel Temer. Chegou-se a cogitar um convite mesta semana ao ex-ministro Sérgio Moro, mas as reações de líderes da esquerda foram imediatas.
Manuela disse que sua participação no movimento Direitos Já tem sido feita com tranquilidade e urgência. “Nós estamos em um momento dramático da história do país”, afirma, referindo-se à possibilidade de uma ruptura institucional ensejada pelo governo de Jair Bolsonaro.
Ela participou nesta semana do programa Entre Vistas, na TVT, com o jornalista Juca Kfouri. Manuela acredita que o risco de ruptura institucional no país pode adquirir o mesmo contorno do processo de deposição de Evo Morales na Bolívia, onde as milícias assumiram um protagonismo no golpe que perseguiu sindicalistas, integrantes de movimentos sociais e representantes do governo de Evo.
O objetivo do movimento é ser uma frente ampla de defesa da democracia, em oposição ao bolsonarismo e seus ataques às instituições.
Ex-candidata à vice-presidência da República defende mobilização do movimento ‘Direitos Já’, que realiza ato virtual nesta sexta-feira
Publicado 26/06/2020 16:19 | Editado 26/06/2020 19:10
A ex-candidata à vice-presidência da República Manuela d’Ávila, e pré-candidata do PCdoB à prefeitura de Porto Alegre, participa nesta sexta-feira (26) de ato virtual com o movimento ‘Direitos Já’, em defesa da democracia e contra os ataques de bolsonaristas às instituições, como o Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento tem um arco político considerado grande, e nomes polêmicos, como os dos ex-presidentes José Sarney e Michel Temer. Chegou-se a cogitar um convite mesta semana ao ex-ministro Sérgio Moro, mas as reações de líderes da esquerda foram imediatas.
Manuela disse que sua participação no movimento Direitos Já tem sido feita com tranquilidade e urgência. “Nós estamos em um momento dramático da história do país”, afirma, referindo-se à possibilidade de uma ruptura institucional ensejada pelo governo de Jair Bolsonaro.
Ela participou nesta semana do programa Entre Vistas, na TVT, com o jornalista Juca Kfouri. Manuela acredita que o risco de ruptura institucional no país pode adquirir o mesmo contorno do processo de deposição de Evo Morales na Bolívia, onde as milícias assumiram um protagonismo no golpe que perseguiu sindicalistas, integrantes de movimentos sociais e representantes do governo de Evo.
O objetivo do movimento é ser uma frente ampla de defesa da democracia, em oposição ao bolsonarismo e seus ataques às instituições.
Inquérito de fake news
Durante o programa, o secretário de Organização da CUT-RS, Claudir Nespolo, perguntou sobre o massacre das fake news e qual seria a atitude de Manuela frente à pandemia, caso tivesse sido eleita em 2018 como vice-presidente de Fernando Haddad.
Manu disse que o governo Bolsonaro sustenta a sua narrativa distante da realidade mesmo em relação a questões tão sérias como as fake news e a pandemia. “As fake news estruturam a necropolítica de Bolsonaro”, defende.
Sobre o inquérito de fake news que está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar ameaças às autoridades da Corte, promovidos por apoiadores de Bolsonaro, e também a disseminação de notícias falsas, Manu diz ver aspectos positivos e negativos nesse processo. “O STF chegou às principais figuras, mesmo com o Carluxo (Carlos Bolsonaro, filho do presidente e vereador do Rio de Janeiro) fora, ali estão as cabeças”, diz. Mas ao mesmo tempo, ela pergunta sobre quem financia essas ações. “O dono da Havan repassa só o dinheiro?”, pergunta.
Ela entende que há um tripé na complexa questão das fake news quanto à atuação de bolsonaristas, que se constitui em “quem inventa”, “quem financia” e “quem fornece os dados”. Esse último personagem é fundamental distinguir, pois é quem permite mandar a mensagem certa para a pessoa certa.
Publicado em Rede Brasil Atual
AUTOR
Durante o programa, o secretário de Organização da CUT-RS, Claudir Nespolo, perguntou sobre o massacre das fake news e qual seria a atitude de Manuela frente à pandemia, caso tivesse sido eleita em 2018 como vice-presidente de Fernando Haddad.
Manu disse que o governo Bolsonaro sustenta a sua narrativa distante da realidade mesmo em relação a questões tão sérias como as fake news e a pandemia. “As fake news estruturam a necropolítica de Bolsonaro”, defende.
Sobre o inquérito de fake news que está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar ameaças às autoridades da Corte, promovidos por apoiadores de Bolsonaro, e também a disseminação de notícias falsas, Manu diz ver aspectos positivos e negativos nesse processo. “O STF chegou às principais figuras, mesmo com o Carluxo (Carlos Bolsonaro, filho do presidente e vereador do Rio de Janeiro) fora, ali estão as cabeças”, diz. Mas ao mesmo tempo, ela pergunta sobre quem financia essas ações. “O dono da Havan repassa só o dinheiro?”, pergunta.
Ela entende que há um tripé na complexa questão das fake news quanto à atuação de bolsonaristas, que se constitui em “quem inventa”, “quem financia” e “quem fornece os dados”. Esse último personagem é fundamental distinguir, pois é quem permite mandar a mensagem certa para a pessoa certa.
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