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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Coquetel de remédios usado em estudos clínicos em Hong Kong elimina coronavírus em pacientes

Os resultados mostram que a combinação tripla das substâncias interferon beta 1-b, lopinavir-ritonavir e ribavirin conseguiu eliminar o SARS-CoV-2



Coquetel de remédios desenvolvido em Hong Kong tem resultados positivos em pacientes com Covid-19Foto: REB Images/Getty Images

Um estudo clínico liderado por um professor da Universidade de Hong Kong desenvolveu um coquetel de remédios que mostrou resultados positivos no tratamento de pacientes diagnosticados com Covid-19. O composto foi testado em 127 pacientes de hospitais públicos da cidade chinesa. Os resultados mostram que a combinação tripla das substâncias interferon beta 1-blopinavir-ritonavir ribavirin conseguiu eliminar o novo coronavírus (SARS-CoV-2). segundo informações divulgadas pela BBC. 
O artigo da pesquisa é assinado por 40 cientistas. Além de ser randomizado controlado e já ter passado por testes com humanos, o estudo também passou pelo peer review, quando é feita uma revisão independente por especialistas que não são os mesmos a assinar o artigo. Dessa forma, o trabalho pode ser classificado como uma publicação com critérios de excelência na pesquisa científica, conforme divulgou a BBC. 
Os resultados positivos do tratamento feito com o coquetel triplo apareceram, em média, sete dias após o início do uso. O desaparecimento dos sintomas ocorreu após quatro dias, e a alta hospitalar, com nove dias. 
Os pacientes que passaram pelo teste tinham casos leves e moderados. Efeitos colaterais do uso do remédio, como diarreia, náuseas e febre, foram registrados. 
Os testes com a combinação das três substâncias foram feitos em um grupo de 86 pessoas. O restante, 14 pessoas, foram consideradas o grupo de controle e receberam apenas parte dos elementos. Ambos tiveram efeitos colaterais semelhantes, mas resultados positivos diferentes, já que o grupo de controle precisou de mais dias para receber o tratamento e se livrar dos sintomas da doença. 
Esses resultados correspondem à fase 2 dos estudos clínicos, que vão passar para doentes em estado mais grave na fase 3.  

Fonte: Diário do  Nordeste

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