País suspende chegada de voos internacionais e também cancela comemoração do Dia do Trabalho
Da AFP
01/04/2020 - 09:21 / Atualizado em 01/04/2020 - 12:20
Ruas de Havana, em Cuba, seguem desertas Foto: YAMIL LAGE / AFP
HAVANA — "Quantas pessoas moram aqui? Você teve contato com estrangeiros? Conhece as regras de higiene a seguir?"
De casa em casa, 28 mil estudantes cubanos de Medicina repetem essas perguntas, incansavelmente, em busca de possíveis casos de coronavírus.
Compartilhe por WhatsApp:clique aqui e acesse um guia completo sobre o coronavírus
No bairro do Vedado, em Havana, a doutora Liz Caballero González, de 46 anos, acompanha dois estudantes, responsáveis por percorrerem o mesmo quarteirão todos os dias, visitando um total de 300 famílias.
Suas camisas brancas os distinguem do restante da população — não suas máscaras que, como eles, também são usadas por pedestres nas ruas da ilha. A maioria dos estabelecimentos comerciais pede aos clientes que as coloquem antes de entrar.
Refugiados: Operação Acolhida ativa plano emergencial para prevenir Covid-19 entre venezuelanos em Roraima
Cuba, que tentou preservar até o fim o fluxo turístico que impulsiona sua economia, foi um dos últimos países da América Latina a fechar suas fronteiras para não residentes, em 24 de março. Até o momento, contabiliza 186 casos da Covid-19, incluindo seis mortes. Como precaução, 2.837 pessoas estão hospitalizadas.
Agora, deposita suas esperanças em sua rede médica, que está acima da média mundial, para impedir a propagação da doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a ilha tem 82 médicos para cada 10 mil habitantes, em comparação com 32 na França e 26 nos Estados Unidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário