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terça-feira, 31 de março de 2020

Alunos da USP desenvolvem rodo para descontaminar chão de hospitais

Ao descontaminar o chão, o Rodo UV-C evita a propagação do novo coronavírus através dos sapatos.

Rodo desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos mata vírus em grandes superfícies - Foto: Rui Sintra/Jornal da USP
A Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um rodo que emite radiação ultravioleta para descontaminação de pisos de hospital. O Instituto de Física da USP em São Carlos enviou dois desses aparelhos à Santa Casa de Misericórdia de São Carlos.
Ao descontaminar o chão, o Rodo UV-C evita a propagação do novo coronavírus através dos sapatos. Conforme especialistas têm apregoado, vírus podem sobreviver durante muitas horas em diversas superfícies, como metais, vidros, plásticos, porcelanas, e madeiras.
A radiação ultravioleta é a fração do espectro eletromagnético que abrange os comprimentos de onda abaixo da luz visível. Essa fração é subdividida em três tipos: UV-A com comprimentos de onda variando de 320 a 400 nm; UV-B com comprimentos de onda variando de 280 a 320 nm; e UV-C com comprimentos de onda variando de 200 a 280 nm.
Cada tipo de radiação UV é responsável por causar algum dano biológico. A radiação UV-A provoca alterações na pele, causando o envelhecimento; a radiação UV-B, além de atuar no envelhecimento da pele, é a principal responsável por causar mutações genéticas que levam ao desenvolvimento de câncer de pele. A radiação UV-C, usada para matar o vírus, é a faixa germicida.
Para total eficácia, estes rodos devem ser utilizados durante 1 minuto em cada metro quadrado da superfície a ser descontaminada. A luz UV-C destrói a capa proteica e o material genético de qualquer vírus, aniquilando-o.
A fonte de luz UV-C também está sendo testada com êxito para, em conjunto com outros fatores, descontaminar por completo órgãos humanos para transplante, num trabalho de pesquisa realizado conjuntamente pelo IFSC e Universidade de Toronto (Canadá), já descrito em artigo científico publicado na revista Nature Communications.Com informações do Jornal da USP.

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