A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, presidenta nacional do PCdoB, disse nesta terça-feira (11), em Brasília, que o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, envolvidos no escândalo de mensagens reveladas pelo site Intercept Brasil, usaram a bandeira do combate à corrupção como pretexto para praticar o lawfare, que é a manipulação das leis para fins de perseguição política.
“Tudo aquilo que a gente intuiu pela ferocidade com Deltan Dallagnol e Sergio Moro trataram todo o processo da Operação Lava jato, todos os conluios que isso envolveu, nunca se moveram exatamente pelo combate à corrupção”, criticou a presidenta.
Na sua análise, houve “combinações de toda a natureza”, dúvidas no caso do tríplex do Guarujá e de como fazer o processo. “Os dados apresentados pelo Intercept são irrefutáveis. “Revelam que há um desrespeito completo ao devido processo legal, então o que os partidos estão fazendo é exigir a investigação”, disse.
Reuniões
A presidenta do PCdoB participou da reunião dos partidos de oposição (PCdoB, PT, PDT, PSB, PSOL e PCB) na qual ficou decidido trabalhar pela instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Congresso Nacional para investigar a conduta do então juiz e procuradores da Lava Jato, a chamada CPI da Vaza Jato.
Depois, ela participou de outra reunião na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "A OAB tem uma tradição democrática, de luta. E tem ação imprescindível, principalmente em momentos graves como este, em que estão sendo ameaçados preceitos civilizacionais como a presunção da inocência e o direito de defesa", disse
Da redação
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