Paralisação tem grande relevância para o cenário político do país.
A greve geral deste dia 14 de junho é um acontecimento de grande importância. Ela surge como ação organizada das dez centrais sindicais do país, uma unidade histórica que agregou um conjunto importante de movimentos sociais. É uma resposta a Jair Bolsonaro, que se elegeu prometendo mundos e fundos, mas, como era previsto desde que surgiram as primeiras propostas do que seria o seu governo, levou o país para o descalabro.
O que o programa golpista do usurpador Michel Temer não conseguiu — a “reforma” da Previdência Social —, Bolsonaro e seu obcecado ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeram fazer com rapidez. E se laçaram à tarefa com uma gigantesca campanha midiática, fazendo todo tipo de malabarismo para tentar vender seu peixe podre. Por mais que se esforçaram, no entanto, não conseguiram justificar a quantidade de maldades contida na proposta. As mudanças do relator da proposta, Samuel Moreira (PSDB-SP), pouco alteraram a sua essência. (hiperlink)
O Brasil para também em protesto contra o desumano índice de desemprego, tratado pelo governo com inaceitável indiferença. Para pela Educação, violentamente atacada pelos cortes neoliberais que motivaram duas grandes manifestações nacionais. Para em defesa da democracia, subjugada por medidas autoritárias, como as medidas para calar os setores organizados da sociedade que se levantam para defender os direitos do povo — como os movimentos sindical e estudantil —, além de tentar criar barreiras contra os partidos democráticos e progressistas. Para ainda em defesa da soberania nacional, perigosamente ameaçada pela vassalagem deste governo.
Viva a luta dos trabalhadores!
Viva o Brasil!
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