6 DE JULHO DE 2023 - 16:35 ##Corredoresdigitais #Impacto

Secitece dá início à Jornada Bora Impactar do Corredores Digitais

Como a inovação pode nos ajudar na construção de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis? Por meio da inovação social, uma nova visão sobre os negócios com foco na busca de soluções criativas e eficazes para os desafios sociais enfrentados pelas comunidades em todo o mundo.

Para falar sobre o assunto, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), por meio do programa Corredores Digitais, promoveu no último dia 4 de julho o evento “Conexão pelo Impacto”, em parceria com a Social Brasilis e a Coalização pelo Impacto.

Presente ao evento, a secretária executiva de Planejamento e Gestão Interna da Secitece, Adeline Lobão, lembrou o trabalho que vem sendo desenvolvido por meio do Corredores Digitais há 12 anos. “A Coalizão pelo Impacto vem somar a todo esse êxito do programa. Estou impactada com mais uma ação que o nosso Estado ganha para incentivar os nossos empreendedores a crescer cada vez mais”.

Na ocasião, foram apresentados os 20 projetos selecionados para participarem da primeira edição da Jornada Bora Impactar, uma trilha de aceleração exclusiva para negócios de impacto socioambiental com base tecnológica, lançada este ano pelo programa Corredores Digitais.

“Queremos fomentar a inovação social na região, mostrando panorama de negócios de impacto socioambiental e os principais desafios na cidade de Fortaleza. Nossa missão, nosso propósito é apoiar o desenvolvimento, o aprimoramento e o crescimento de negócios que fomentem o ecossistema de impacto em nosso Estado”, explicou Sarah Monteiro, gerente técnica do Corredores Digitais.

Também foi apresentada a Jornada Social Lab – Formando Inovadores Sociais, uma incubação de negócios de impacto socioambiental que busca desenvolver ideias de empreendedores periféricos até o MVP da solução – primeiras vendas, organização e operação inicial do negócio.

Para Emanuelly Oliveira, fundadora da Social Brasilis, o mundo está mudando. “Queremos viver em um mundo melhor, mas esse mundo é transformado pela tecnologia: a forma como compramos nossa comida ou mesmo como andamos de ônibus mudou, não existe mais a figura do trocador, por exemplo. É aí que entra a inclusão produtiva, que quer dizer, incluir as pessoas na geração de trabalho e renda, seja pelo acesso ao mercado formal, seja por meio do empreendedorismo, por uma questão de sobrevivência, de necessidade ou por projeto de vida”.

“São várias crises simultâneas e muitos desses problemas nos afetam cotidianamente, estão batendo à nossa porta, mas não podemos resolvê-los com o mesmo nível de consciência que os gerou. É isso que estamos fazendo aqui, pensando em como montar outros modelos econômicos capazes de lidar com esses problemas”, afirmou Bia Fiuza, coordenadora da Coalizão Pelo Impacto em Fortaleza.

Um dos gargalos é a expansão dos investimentos e da cultura de inovação em outros pontos do País. “A maioria dos investimentos para startups estão no eixo Rio – São Paulo, com algumas entradas também na região Sul, mas quando falamos de negócios de impacto, com tantas peculiaridades, o cenário piora ainda mais. Nossa intenção é trazer para o Ceará e para o Nordeste esse dinamismo que temos lá”, garante a diretora executiva da Somos Um, Andreia Cardoso.