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terça-feira, 3 de março de 2020

“É obsceno gás de cozinha a R$ 100”, diz Flávio Dino

No Maranhão, o governador Flávio Dino reduziu a alíquota do gás do cozinha de 18% para 14%, para amenizar os efeitos da alta nacional

Foto: Gilson Teixeira
Em recente entrevista ao programa Poder em Foco, o governador Flávio Dino defendeu uma economia que de fato sirva às pessoas. “É obsceno que haja um gás de cozinha a R$ 100,00, por exemplo. Isso é errado e tem que ser corrigido”, disse Dino durante a entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, veiculada no SBT no domingo (1).
No Maranhão, o governador Flávio Dino reduziu a alíquota do gás do cozinha de 18% para 14%, para amenizar os efeitos da alta nacional. A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa e entrou em vigor em janeiro último.
Flávio Dino explicou como a explosão do câmbio traz problemas reais para o Brasil ao relacionar o problema dos combustíveis com a temática do câmbio. “A alta nos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel em larga medida derivam do cambio, já que a Petrobrás decidiu indexar seus preços ao mercado internacional”, afirmou o governador
Patriotismo farisaico
Durante a entrevista Flávio Dino afirmou que o que se tem chamado de privatização no Brasil é, na verdade, uma desnacionalização. “Você está tirando do controle da Petrobrás e entregando para estatal chinesa, para estatal norueguesa. Nós temos que pensar o Brasil como ele é. Eu acredito na nossa pátria, defendo a nossa soberania”, disse Flávio Dino ao afirmar que o patriotismo farisaico é fingir chorar ao ouvir o hino nacional e em seguida vender as riquezas nacionais para o controle de outros países.
Tributos
Ao ser questionado sobre o sistema tributário brasileiro, o governador do Maranhão citou dois principais objetivos para esse tema: simplificar o sistema tributário, por isso aumentar a competitividade das empresas brasileiras e ao mesmo tempo a progressividade – grandes fortunas, grandes dividendos, têm que pagar mais imposto.
“O bom exemplo que falta para o Brasil é: aqueles que tem iate, helicóptero, que tem patrimônios milionários, os bancos que têm lucros gigantescos se submeterem ao regime tributário praticado na OCDE, já que a OCDE é o modelo para o atual governo, basta praticar a média dos tributos sobre os ricos que o Brasil anda melhor”, disse o governador.

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