Visivelmente abalado, o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) abandonou coletiva com a imprensa em Manaus onde participa da reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Conjel).
Robson Corrêa/BNC
“Eu vim falar sobre questões do Amazonas. Se não quiserem me perguntar mais nada a esse respeito, estarei encerrando”, frisou o ministro, deixando a coletiva de imprensa enquanto os jornalistas continuavam a fazer questionamentos sobre o vazamento das conversas.
Antes, pela primeira vez, ele colocou em xeque a autenticidade das mensagens. “Não tem nenhuma orientação ali. Nem posso dizer se essas mensagens são autênticas, porque são coisas que aconteceram anos atrás. Nem tenho mais essas mensagens”, afirmou.
As conversas foram divulgadas neste domingo, dia 9, pelo site The Intercept Brasil e mostram mensagens trocadas ao longo de dois anos, com orientações de Moro a procuradores, em relação ao andamento da operação Lava Jato, da qual era juiz.
Ele também voltou a minimizar o conteúdo das conversas. “Juízes conversam com procuradores, juízes conversam com advogados, juízes conversam com policiais, isso é algo normal. E está havendo muito sensacionalismo em relação às mensagens”, disse deixando a entrevista coletiva.
Da redação com informações do BNC Amazonas
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