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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Dia do Trabalhador: Ato unificado em Fortaleza reúne 15 mil pessoas

Neste Dia do Trabalhador, primeiro após o golpe na CLT com a aprovação da Reforma Trabalhista e da terceirização irrestrita, trabalhadores de todo o país se mobilizaram empunhando a bandeira unificada de reforçar a luta pela garantia de seus direitos.

A caminhada seguiu pela Avenida Dr. Silas Munguba.A caminhada seguiu pela Avenida Dr. Silas Munguba.
Manifestantes saíram às ruas em diversas capitais do País, neste 1º de Maio, para protestar contra os retrocessos sociais, defender a democracia e reivindicar a liberdade do ex-presidente Lula. O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSol), ainda sem solução, também foi destacado nas manifestações deste ano.

A unidade das centrais sindicais, frentes sociais e partidos aliados foi a marca das atividades deste ano. Em Fortaleza, a jornada de atividades em alusão ao Dia do Trabalhador, organizadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, aconteceu no Ginásio Poliesportivo da Parangaba. Pela manhã, foi realizado o lançamento estadual do Congresso do Povo. A tarde, cerca de 15 mil pessoas saíram em caminhada até a Praça da Cruz Grande, no bairro Serrinha, onde aconteceu um ato cultural de encerramento. Lá, os manifestantes puderam acompanhar as apresentasoes de artistas locais como Parahyba e Companhia Bate Palmas, Marcelo Renegado, 70Bege, Ercília Lima, Family Roots e Street Rappers.

Mais 

O mês de maio é historicamente marcado pela luta. Conhecido como Dia do Trabalhador, a data remonta ao ano de 1886, quando milhares de operários mobilizaram uma greve geral foram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, para reivindicar melhores condições de trabalho. 

Neste ano, a principal mobilização aconteceu em Curitiba (PR). A cidade recebeu caravanas de diversos estados com manifestantes em defesa do ex-presidente Lula. 

A Medida Provisória (MP) 808, que alterava itens da Lei 13.467, da Reforma Trabalhista, perdeu validade no dia 23 de abril. Com isso, fica valendo a lei na íntegra, inclusive com pontos criticados por governistas, como o trabalho intermitente sem amarras, a possibilidade de mulheres e gestantes atuarem em locais insalubres e a jornada 12x36 apenas por acordo individual.

O Brasil possui mais de 13 milhões de desempregados.




De Fortaleza,
Carolina Campos


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