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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

“Nem a ditadura argentina prejudicou tanto os trabalhadores”

Efe
Milhares de trabalhadores saíram às ruas para protestar contra a reforma trabalhista de Macri
Milhares de trabalhadores saíram às ruas para protestar contra a reforma trabalhista de Macri


De acordo com um comunicado da Associação, “nem na ditadura argentina” os trabalhadores foram tão prejudicados. “[A proposta] modifica a lei de contratos de trabalho, inclusive alguns aspectos nem o ministro da Economia da última ditadura civil-militar se animou a fazer”, denunciou Matías Cremonte. 

Entre as principais mudanças, está o fato de que os trabalhadores deverão renunciar aos direitos já garantidos no Contrato de Trabalho. “Agora será válido que renunciem às condições que já haviam sido pautadas no contrato e não poderá recorrer à Justiça para restituir os direitos”, explicou Matías. 

Além disso, para calcular as indenizações, o décimo terceiro salário será excluído da conta, bem como as horas extras, as comissões e bonificações. “Não tem nenhuma regra que favoreça a criação de emprego, favorece apenas a precarização do trabalho, e sem consequências [para os patrões]. É uma lei feita sob medida para os empresários”, denunciou. 

Um dos pontos mais polêmicos da nova lei é relativo às horas extras que, de acordo com as regras apresentadas por Macri, não precisariam ser pagas em dobro e em dinheiro, podem ser apenas compensadas em um banco de horas.



Do Portal Vermelho

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