Regidos pelo ciclo das águas, os recantos pantaneiros oferecem atrações únicas em meio à natureza
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   02.11.2017
      
             por  Marlyana Lima - Editora
      
     
 A Organização das Nações Unidas proclamou 2017 como o Ano Internacional
 do Turismo Sustentável. E, no Brasil, o que não faltam são destinos 
onde a natureza se mostra em toda sua exuberância.
 Um dos mais impressionantes é o Pantanal. Patrimônio Mundial da 
Biodiversidade, estima-se que o bioma matogrossense abrigue 656 tipos 
diferentes de aves, 325 espécies de peixes, 159 de mamíferos, 98 de 
répteis, 53 de anfíbios e, ainda 3,5 mil tipos de plantas. Isso sem 
falar dos cenários emoldurados pelo ciclo das águas.
 Tamanho potencial para o turismo, fez surgir na região novos hotéis e 
pousadas, além de roteiros guiados para receber os visitantes que se 
multiplicam, ano a ano, e chegam em busca de experiências únicas, como a
 observação de animais selvagens, as cavalgadas, os passeios de barco e o
 contato com a rica cultura pantaneira.
 Com um território de 170,5 mil km², o Pantanal não se restringe ao 
Brasil. Cerca de 62% da área estão nos estados do Mato Grosso e Mato 
Grosso do Sul. Outros 20% ficam na Bolívia e 18% no Paraguai. Ao longo 
de meses a bacia do Alto Paraguai vai transbordando aos poucos e suas 
águas inundam uma das maiores áreas úmidas contínuas do planeta. A 
partir do meio do ano, a água começa a escoar e os rios voltam ao seu 
curso original.
Os passeios de barco pelos rios da região levam os turistas para conhecer de perto a riqueza pantaneira. Outra atividade muito popular é o "Dia de Peão", como são conhecidas as cavalgadas pelas áreas alagadas e pastos (Foto: Araras Eco Lodge)
 Planeje a viagem
 Com tamanha vastidão, é preciso planejamento para desbravar o Pantanal.
 Atualmente, há pacotes com passeios para diversos perfis de turistas, 
sem falar nos Eco Lodges que oferecem um verdadeiro banquete para os 
sentidos.
 A cidade de Corumbá é considerada a porta de entrada para os que buscam
 diversão no Pantanal. Quem chega sem programação definida, logo 
descobre que existem atividades quase obrigatórias. Um deles é o safári 
fotográfico na Estrada Parque, que possui 120 km e passa pelas cidades 
de Corumbá e Miranda.
 No tour há dezenas de pontes para parar e observar os animais da região
 como jacaré, paca, capivara, tamanduá e macaco. O objetivo número um, 
no entanto, é ver uma onça-pintada, um dos animais símbolo do local.
 Também vale a pena participar da focagem noturna, que pode ser feita de
 barco ou de carro. Nesse passeio, é possível acompanhar os animais em 
seu habitat natural durante a noite.
O Araras Eco Lodge é um exemplo de hospedagem voltada para os ecoturistas que buscam maior imersão. Os hotéis para pesca, as pousadas e barcos-hotéis são opções mais simples e oferecem tarifas mais em conta (Foto: Araras Eco Lodge)
 Diversão pantaneira
 Estar no Pantanal e não vivenciar o "Dia de Peão", como são chamadas as
 cavalgadas, é como ir ao Rio e não ver o Cristo Redentor. Opções não 
faltam. Quase todos os hotéis e pousadas, além das empresas de turismo 
oferecem a atração.
 O passeio dura cerca de duas horas e os trajetos são realizados em 
áreas alagadas, pastos, campos abertos e cordilheiras que formam as 
belas paisagens pantaneiras.
 A pesca é outra atividade muito popular na região. Nesse caso, a melhor
 pedida é passar o dia sobre as águas nos barcos-hotéis. Quem preferir 
mais comodidade, pode optar pelo "day use" nos hotéis de ecoturismo.
Fonte: Diário do Nordeste 
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