Depois de prometer o que não tinha para engavetar a denúncia e barras as investigações por lavagem de dinheiro de obstrução à Justiça, a fatura está na mesa do governo Michel Temer que é pressionado a cumprir o trato.
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
A principal cobrança é do chamado
Centrão - formado por 13 partidos conservadores que vai do PP ao PSD -,
que ameça derrotar o governo em votações até de medidas provisórias no
plenário da Câmara, caso o governo não dê início a reforma ministerial.
"Segundo relatos, o próprio Temer já foi advertido que, caso não haja uma reforma ministerial em novembro, o governo corre o risco de ser derrotado até mesmo na votação das medidas provisórias do ajuste fiscal. Em conversas antes da votação da segunda denúncia, Temer havia sinalizado disposição para diminuir o espaço do PSDB no governo", disse o colunista do G1, Gerson Camarotti.
Segundo ele, a cirurgia de Temer para raspagem na próstata, serviu também para diminuir a pressão dos aliados. Temer ficará afastado até esta quarta-feira (1º/10) e vai usar esse tempo para tentar achar uma boa desculpa e pacificar a base.
“Não dá para colocar a faca no pescoço do Temer. Até porque ele está em recuperação de uma intervenção cirúrgica. É preciso moderação. A reforma ministerial é um tema complexo, que precisa de mais tempo para que não haja sequelas na base aliada”, afirmou um interlocutor de Temer.
Desde a votação da primeira denúncia, os partidos da base aliada do governo estão cobrando o seu preço. Algumas promessas já não foram cumpridas naquele período, por isso, as legendas elevaram a a pressão por cargos ocupados por "infiéis", principalmente do PSDB, que votou rachado.
Além de travar as Medidas Provisórias do pacote de ajuste fiscal, o central ameaça travar a discussão da reforma da Previdência. O governo já não tem esperança de que o texto seja debatido e aprovado ainda este ano. Além disso, os aliados já falam em "reforma possível", ou seja, o texto não seria aprovado como foi enviado, apenas alguns pontos.
O principal alvo das reclamações é o PSDB, que ocupa quatro ministérios e cargos em escalões inferiores, mas entregou menos da metade de seus 46 votos a favor do governo nas duas votações.
Os partidos da base afirmam que, se não forem atendidos, vão interditar o debate sobre a reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou que o governo deve reequilibrar as forças e reorganizar, caso contrário, nada vai passar no Congresso.
"Segundo relatos, o próprio Temer já foi advertido que, caso não haja uma reforma ministerial em novembro, o governo corre o risco de ser derrotado até mesmo na votação das medidas provisórias do ajuste fiscal. Em conversas antes da votação da segunda denúncia, Temer havia sinalizado disposição para diminuir o espaço do PSDB no governo", disse o colunista do G1, Gerson Camarotti.
Segundo ele, a cirurgia de Temer para raspagem na próstata, serviu também para diminuir a pressão dos aliados. Temer ficará afastado até esta quarta-feira (1º/10) e vai usar esse tempo para tentar achar uma boa desculpa e pacificar a base.
“Não dá para colocar a faca no pescoço do Temer. Até porque ele está em recuperação de uma intervenção cirúrgica. É preciso moderação. A reforma ministerial é um tema complexo, que precisa de mais tempo para que não haja sequelas na base aliada”, afirmou um interlocutor de Temer.
Desde a votação da primeira denúncia, os partidos da base aliada do governo estão cobrando o seu preço. Algumas promessas já não foram cumpridas naquele período, por isso, as legendas elevaram a a pressão por cargos ocupados por "infiéis", principalmente do PSDB, que votou rachado.
Além de travar as Medidas Provisórias do pacote de ajuste fiscal, o central ameaça travar a discussão da reforma da Previdência. O governo já não tem esperança de que o texto seja debatido e aprovado ainda este ano. Além disso, os aliados já falam em "reforma possível", ou seja, o texto não seria aprovado como foi enviado, apenas alguns pontos.
O principal alvo das reclamações é o PSDB, que ocupa quatro ministérios e cargos em escalões inferiores, mas entregou menos da metade de seus 46 votos a favor do governo nas duas votações.
Os partidos da base afirmam que, se não forem atendidos, vão interditar o debate sobre a reforma da Previdência. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou que o governo deve reequilibrar as forças e reorganizar, caso contrário, nada vai passar no Congresso.
Do Portal Vermelho, com informações de agências
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