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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

José Avelino deve estar pronta neste sábado

A rua estava passando por obras de requalificação desde maio, junto com outras vias do Centro
01:00 · 28.09.2017 / atualizado às 07:49
José Avelino
Antes do início da requalificação, a José Avelino e as vias do entorno eram tomadas por vendedores ambulantes em dias de feira. Com a conclusão da obra, a Prefeitura diz que não vai permitir comércio ilegal na Rua ( Fotos: José Leomar/Helene Santos )
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Quatro meses após o início das obras de requalificação na Rua José Avelino e outras vias no entorno, como a Avenida Alberto Nepomuceno, as intervenções seguem dentro do cronograma, com 98% de execução. As duas vias têm previsão de estarem totalmente concluídas no próximo sábado (30). Já foram terminados os serviços de restauração de pavimentação da Rua José Avelino, a construção de novas calçadas, instalação de postes de iluminação, o recapeamento asfáltico, sinalização e desobstrução do sistema de drenagem. Além disso, houve a implantação de ciclofaixa, piso tátil e construção do canteiro central da Avenida Alberto Nepomuceno.
De acordo com o coordenador de obras de infraestrutura da Secretaria de Infraestrutura (Seinf), Guilherme Gouveia, nesta última semana estão sendo feitos os acabamentos finais da obra que teve um investimento de R$ 2 milhões, como limpeza e implantação do projeto paisagístico. "São detalhes de obra. Já podemos dizer que está concluída. Estamos inclusive colocando as mudas que fica no calçadão da Rua José Avelino. Nesta fase, estamos apenas passando um pente fino na obra e, sábado, queremos varrer e deixar ela pronta", afirma.
Com a requalificação, um corredor estará ligando a José Avelino ao Dragão do Mar, desejo antigo da Prefeitura de Fortaleza. Além disso, também foram feitos ajustes próximos ao Mercado Central, onde tinha um declive que dificultava uma acessibilidade segura. Com a construção, foi feita uma rampa que dará condições aos pedestres de ocupar mais o Mercado e as ruas do Centro da Capital.
A Rua José Avelino, que antes tinha as calçadas desniveladas, causando desconforto a quem frequentava o local, agora está pavimentada. Um piso tátil, que deve beneficiar principalmente aos deficientes visuais, foi colocado ao longo de todas as calçadas da obra - Alberto Nepomuceno e José Avelino - que também terão passagens elevadas. "Você vai caminhar da Alberto Nepomuceno, Travessa Icó e nas ruas Bóris, Baturité e Castro e Silva e chegar até a Catedral sem enfrentar desnível", salienta o coordenador de obras.
O pavimento da Rua José Avelino, tombado como patrimônio histórico desde dezembro de 2012, foi um dos grandes motivos para a requalificação do local. As pedras toscas que compõem o calçamento estavam no local desde o início de Fortaleza, e foram retiradas para a obra e depois recolocadas de acordo com o projeto original. A construção foi acompanhada pela Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), que elaborou pareceres técnicos de como as pedras deveriam ser reposicionadas.
Histórico
De acordo com a arquiteta da Secultfor, Isabela Castro, a feira que se instalava na Rua José Avelino danificava o patrimônio. "A questão da pavimentação é algo que tem um significado histórico muito forte na Rua José Avelino, e, uma ocupação como a da feira, que não era feita de forma muito ordenada, acabava criando prejuízos às pedras originais. Queremos que a parte cultural seja cuidada da melhor forma possível", afirma Isabela.
A feira que acontecia na Rua José Avelino acabou, contudo, alguns feirantes, ainda resistem no local e, de forma itinerante, tentam vender os produtos. De acordo com o diretor de operações da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), Júlio Santos, já está previsto que após a conclusão da obra, seja implementada um nova forma de fiscalização na região.
Segundo Santos, tudo será feito para coibir a atividade, que chega a impedir o acesso de pessoas e prejudica o trânsito. "Se as pessoas forem flagradas vendendo de forma irregular, os materiais serão apreendidos. Estamos traçando uma nova abordagem para coibir o comércio naquelas vias do Centro, mas sabemos que não vai ser fácil". (Colaborou Ana Cajado)

Fonte; Diário do Nordeste

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