Em
seu discurso no Fórum de Negócios do BRICS, realizado na cidade de
Xiamen, no início de setembro, o presidente chinês Xi Jinping enfatizou
que os países que compõem o bloco devem defender a paz e a estabilidade
mundial, contribuindo assim para que a ordem da segurança internacional
seja abrangente, cooperativa e sustentável.
Por Irany Assis*
Ressaltou também o apoio ao
multilateralismo, democracia nas relações internacionais, oposição ao
hegemonismo e à política de força. Os países que compõem o BRICS
desempenham um papel construtivo em assuntos geopolíticos, bem como
diálogo aberto em negociações que conduzirão os refugiados de volta ao
lar, afirma Xi.
Os países do BRICS alcançaram prosperidade desde sua primeira reunião em 2006, promovendo a cooperação em áreas como comércio e investimento, finanças, tecnologia, inovação, industrial e desenvolvimento sustentável. Em 2016, representaram 23% da economia mundial e contribuiu com mais da metade do crescimento mundial. Na última década, o PIB do bloco cresceu 179% e o comércio 94%. Devido ao novo cenário internacional recente, os países do acrônimo, com planejamento a nível macro, devem aumentar esforços para dar credibilidade e energia ao desenvolvimento comum, fortalecendo a cooperação Sul-Sul. O NDB (Novo Banco de Desenvolvimento) e o Arranjo Contingente de Reservas financiam construções de infraestruturas e desenvolvimento sustentável para o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Simultaneamente com a cúpula, a China sediou o Diálogo de Mercados Emergentes e Países em Desenvolvimento, no qual representantes do Egito, Guiné, México, Tadjiquistão e Tailândia reuniram-se com os líderes do BRICS. Uma parceria foi criada para implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e, portanto, promover o desenvolvimento e bem comum de todos os países.
Com solidariedade e cooperação, as estratégias de desenvolvimento operam em coordenação com o progresso econômico, social e ambiental. Logo, os países desenvolvidos, assim que cumprirem seu compromisso, poderão apoiar os demais de acordo com os princípios e responsabilidades comuns.
Enquanto a economia mundial se recupera, a Nova Revolução Tecnológica e Industrial apresenta novos modelos empresariais. Com isto em vista, os mercados emergentes e países em desenvolvimento podem, enfim, acompanhar este processo.
Uma governança social, sistemática, racional, inteligente, teórica e estratégica, com apoio de uma atitude científica, métodos profissionais e padrões adequados; é uma exigência do presidente Xi para que os liderem mantenham sua autoridade e melhorem a consciência política.
O 19º Congresso Nacional do PCC (Partido Comunista Chinês), que ocorrerá no próximo dia 11 de outubro, visa um projeto de emenda baseado na nova situação e promoverá o desenvolvimento do socialismo com características chinesas. Essas emendas devem incluir novos conceitos de governança, teorias e pensamentos estratégicos do Comitê Central do PCC, para manter uma relação próxima com a sociedade.
*Irany Assis é Bacharel em Relações Internacionais pela UNIP, especialista em International Trade Management pelo MIB (Massachusetts Institute of Business), pesquisadora da China e temas relacionados ao desenvolvimento. Foi fundadora e ex-presidente do CIERI-UNIP (Conselho Institucional dos Estudantes de Relações Internacionais) e Co-Fundadora da Suprema – Assessoria de Conhecimento. Atualmente é Diretora de Finanças do Núcleo de São Paulo do CEBRAPAZ (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) e Assessora de Imprensa.
Os países do BRICS alcançaram prosperidade desde sua primeira reunião em 2006, promovendo a cooperação em áreas como comércio e investimento, finanças, tecnologia, inovação, industrial e desenvolvimento sustentável. Em 2016, representaram 23% da economia mundial e contribuiu com mais da metade do crescimento mundial. Na última década, o PIB do bloco cresceu 179% e o comércio 94%. Devido ao novo cenário internacional recente, os países do acrônimo, com planejamento a nível macro, devem aumentar esforços para dar credibilidade e energia ao desenvolvimento comum, fortalecendo a cooperação Sul-Sul. O NDB (Novo Banco de Desenvolvimento) e o Arranjo Contingente de Reservas financiam construções de infraestruturas e desenvolvimento sustentável para o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Simultaneamente com a cúpula, a China sediou o Diálogo de Mercados Emergentes e Países em Desenvolvimento, no qual representantes do Egito, Guiné, México, Tadjiquistão e Tailândia reuniram-se com os líderes do BRICS. Uma parceria foi criada para implementar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e, portanto, promover o desenvolvimento e bem comum de todos os países.
Com solidariedade e cooperação, as estratégias de desenvolvimento operam em coordenação com o progresso econômico, social e ambiental. Logo, os países desenvolvidos, assim que cumprirem seu compromisso, poderão apoiar os demais de acordo com os princípios e responsabilidades comuns.
Enquanto a economia mundial se recupera, a Nova Revolução Tecnológica e Industrial apresenta novos modelos empresariais. Com isto em vista, os mercados emergentes e países em desenvolvimento podem, enfim, acompanhar este processo.
Uma governança social, sistemática, racional, inteligente, teórica e estratégica, com apoio de uma atitude científica, métodos profissionais e padrões adequados; é uma exigência do presidente Xi para que os liderem mantenham sua autoridade e melhorem a consciência política.
O 19º Congresso Nacional do PCC (Partido Comunista Chinês), que ocorrerá no próximo dia 11 de outubro, visa um projeto de emenda baseado na nova situação e promoverá o desenvolvimento do socialismo com características chinesas. Essas emendas devem incluir novos conceitos de governança, teorias e pensamentos estratégicos do Comitê Central do PCC, para manter uma relação próxima com a sociedade.
*Irany Assis é Bacharel em Relações Internacionais pela UNIP, especialista em International Trade Management pelo MIB (Massachusetts Institute of Business), pesquisadora da China e temas relacionados ao desenvolvimento. Foi fundadora e ex-presidente do CIERI-UNIP (Conselho Institucional dos Estudantes de Relações Internacionais) e Co-Fundadora da Suprema – Assessoria de Conhecimento. Atualmente é Diretora de Finanças do Núcleo de São Paulo do CEBRAPAZ (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) e Assessora de Imprensa.
Fonte: UJS
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