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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Cid Gomes anuncia que vai entrar com pedido da CPI da Vaza Jato

O senador Cid Gomes (PDT-CE) anunciou que vai ingressar com o pedido de instalação da Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) da Vaza Jato para averiguar os responsáveis pelas gravações e o conteúdo das conversas envolvendo o então juiz Sergio Moro, procurador Deltan Dallgnol e outros membros do Ministério Público e do judiciário.


Por Iram Alfaia

Geraldo Magela/Agência Senado
Cid Gomes diz anuncia na CCJ que está com requerimento pronto para instalar CPI da Vaza JatoCid Gomes diz anuncia na CCJ que está com requerimento pronto para instalar CPI da Vaza Jato
“Seria uma comissão parlamentar de inquérito para averiguar, investigar e propor medidas para dar mais segurança e garantia ao sigilo das nossas comunicações de um lado e que procure investigar, de forma isenta, quem foram os responsáveis por esse caso e outros especificamente e proponha punições para ele. E, ao mesmo tempo, também investigue se houve com conluio entre o Poder Judiciário, o integrante da magistratura e o Ministério Público”, disse o senador.

O anuncio foi feito no momento em que ele questionava Sergio Moro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira (19).

O ex-governador cearense disse que o “conluio” certamente compromete qualquer processo. “Compromete o funcionamento do Estado democrático de direito e a democracia”, disse.

“Não que eu desconfie da palavra de Vossa Excelência, mas da mesma forma que Vossa Excelência citou aí depoimentos de juristas e advogados que dizem que não enxergam na exposição dos fatos divulgados até agora um conluio entre o juiz e a parte interessada, autora da ação, há muitos outros juristas e advogados que dizem exatamente o contrário: que a sua atuação está comprometida”, disse Cid Gomes ao ministro. 

“Sim: vários advogados de pessoas condenadas na Operação Lava Jato questionaram as mensagens, questionaram a licitude de tudo. Bem, vamos discutir os fatos: as pessoas têm direito às suas opiniões, mas não têm direito aos seus fatos; e os fatos são aqueles que estão ali, e não há nenhuma irregularidade”, respondeu Moro.

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